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Capa Economia Economia Baiana

Uma vergonha sem fim

Acanhadas e em estado precário, estradas federais tiram a competividade da economia do estado e colocam em risco a vida de milhões de brasileiros

GERALDO BASTOS por GERALDO BASTOS
11/01/2024
em Economia Baiana
Tempo de Leitura: 3 minutos
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Pedágio na Estrada BR-324

Foto: Divulgação Pedágio na BR-324

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O  ministro dos Transportes, Renan Filho, reuniu a imprensanesta quarta-feira (10/1),  em Brasília, para fazer um balanço de seu primeiro ano de gestão e falar dos projetos e metas da Pasta para este ano. Indo direto ao ponto:  em relação à Bahia não há absolutamente nada de relevante previsto para 2024.

Quem sabe, talvez, uma solução para a concessão das BRs 324 e 116. Por outro lado, rodovias importantes e estratégicas para o estado e para a logística de transporte de mercadorias do Brasil  – como a 101 – continuarão no mesmo patamar: esburacadas, ultrapassadas, sem acostamentos e sinalização. Um risco para o cidadão.

A situação das rodovias federais que cortam a Bahia é uma vergonha sem fim.  Nesta área específica, a Bahia é um estado sem prestígio e sem moral. O estado, que tem a segunda maior malha rodoviária federal do Brasil, não poderia nunca ser esquecido. E é!  Aliás, esquecido há anos.

Entra ministro, sai ministro, muda governo, volta governo, e a realidade é sempre a mesma. Há,  sim, uma má vontade com a Bahia e com os milhões de baianos e brasileiros que precisam usar as estradas mantidas pelo governo federal ou por uma concessionária desprezível e que, diariamente, debocha do estado e dá provas de que detesta a Bahia e sua gente.

E o que fazem os governantes? Quase nada para mudar esta realidade.

Veja o caso da ViaBahia, a tal concessionária. Durante a coletiva, o ministro Renan Filho disse que o contrato de concessão da empresa foi enviado para a avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU) e que espera uma solução para este ano.

E daí? E a consequência disso? Ministro, desde 2015,  o TCU monitora esta concessão. E sabe resultado? Nenhum.

Passa ano, entra ano, e tudo só piora. A ViaBahia brinca de gerir um patrimônio da União. E o que fazem os gestores que deveriam zelar por esse ativo tão fundamental para o país? Nada.

Desde que assumiu as BRs 324 e 116, a empresa vem cobrando pedágio dos usuários, sem cumprir itens básicos do contrato de concessão, como a duplicação das vias, realização de obras de restauração, modernização da sinalização e a ampliação de capacidade.

Num país sério, a concessão já teria sido cassada, a ViaBahia processada e o estado brasileiro indenizado em alguns bilhões de reais. Mas estamos no Brasil e acredite leitor: é a concessionária que tenta na Justiça – onde costuma ganhar todas – arrancar R$12 bilhões da “viúva”.

Só pode ser deboche.

BR-101

E a BR-101, ministro?

A  rodovia tem início na cidade de Touros, no  Rio Grande do Norte,  e vai até São José do Norte, no Rio Grande do Sul. São 4.765 quilômetros de extensão.  A 101 já foi totalmente duplicada em  Pernambuco. Em Sergipe quase toda.

Na Bahia, a estrada foi entregue a Deus.

Em alguns trechos,  entre Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus, por exemplo, a depender do dia, é impossível trafegar acima dos 60 Km por hora. Acidentes acontecem a todo  momento.

Aí passa a Bahia, e como num passe de mágica, a BR-101 volta a ter vários outros trechos duplicados. É ou não é má vontade com a gente?

E as estradas do Oeste? Por lá, os produtores botam dinheiro do próprio bolso, fazem o papel do estado, e bancam a conservação e até a construção de novas rodovias. Eles vivem reclamando da BR-242.

A Bahia  deveria ser prioridade da atual gestão do Ministério dos Transportes. Não é uma questão de privilégio e sim de reparação histórica.

Primeiro, porque ao longo dos anos, inclusive em outras gestões petistas, a Bahia foi esquecida, menosprezada,  nesta área. Depois porque o estado é estratégico na logística rodoviária do país. Há ainda o fato de a Bahia ter sido fundamental na eleição do atual presidente.

Por fim – e o mais importante – porque as estradas federais têm tirado a vida de dezenas e dezenas de baianos  todos os anos e alguém precisa começar a se importar com essa tragédia.


Leia também: Com forte presença na Bahia, fundo Appian bate recorde de exportações

Tags: BahiaBR-101destaqueRenan FilhoTCUViaBahia
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