Uma boa notícia para quem quer investir em imóveis: o mercado imobiliário prevê um aumento nos preços em 2024. Isto se torna uma boa oportunidade para quem busca rentabilidade e segurança em um cenário de especulações econômicas. Com isso, o setor demonstra otimismo com a retomada do crescimento, a melhora dos indicadores de crédito e a demanda aquecida por moradia.
Conforme o levantamento realizado em parceria pela Fipe e o ZAP, o Índice FipeZAP de Venda Residencial, que acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na Internet, houve aumento dos valores de 0,49% em fevereiro deste ano, o que representa uma nova aceleração dos preços em relação aos resultados de dezembro de 2023, que foi de +0,29% e de janeiro de 2024, que foi de +0,36%. O último incremento mensal foi mais elevado entre imóveis com um ou três dormitórios, que alcançou os +0,52%, contrastando com o avanço relativamente menor entre unidades que contavam com dois dormitórios (+0,43%).
Comparativamente, o IGP-M/FGV exibiu uma inflação mensal de 0,52%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE, dada pelo IPCA-15/IBGE, que apurou um aumento médio de 0,78% nos preços ao consumidor. Em termos de abrangência geográfica, Salvador figura em terceiro lugar, sendo que a alta mensal nos preços foi compartilhada por 48 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo 15 das 16 capitais que integram a lista, que é encabeçada por João Pessoa (+1,74%); Curitiba (+1,65%); Salvador (+1,15%) e as demais cidades.
No balanço parcial de 2024, ao final do primeiro bimestre, o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial acumulou uma alta de 0,85%, resultado acima da variação acumulada pelo IGP-M/FGV (-0,45%), mas inferior à inflação ao consumidor de 1,20% (considerando o resultado do IPCA de janeiro e o IPCA-15 de fevereiro).
Em termos de abrangência, a alta nominal nos preços residenciais no início de 2024 foi observada em 48 das 50 cidades monitoradas. Da mesma forma, João Pessoa lidera a lista com +2,51%, seguida de Goiânia (+2,35%); Curitiba (+2,23%); Vitória (+1,73%); Belo Horizonte (+1,69%); Recife (+1,59%); Maceió (+1,45%) e Salvador (+1,40%).
Na análise dos últimos 12 meses, o Índice FipeZAP registrou uma valorização acumulada de 5,31%, superando a variação do IGPM/FGV (-3,76%), bem como a prévia da inflação ao consumidor, dada provisoriamente pelo comportamento do IPCA até janeiro de 24 e do IPCA-15 de fevereiro de 2024, alcançando os +4,44%. Neste horizonte temporal, imóveis residenciais com um dormitório registraram uma valorização acima da média (+5,64%), contrastando com a alta relativamente menor entre unidades com dois dormitórios (+5,09%).
Individualmente, todas as 50 cidades contempladas no cálculo do Índice FipeZAP registraram valorização imobiliária nos últimos 12 meses, incluindo as capitais anteriormente mencionadas, sendo, desta vez, na ordem: Maceió (+15,23%); Goiânia (+14,29%); Florianópolis (+11,29%); João Pessoa (+9,93%); Manaus (+9,80%); Belo Horizonte (+9,64%); Campo Grande (+9,24%); Curitiba (+8,57%); Vitória (+8,08%); Recife (+6,36%) e Salvador (+5,75%), entre as demais.
Preço médio em fevereiro
Já o preço médio de venda residencial, com base em informações da amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em fevereiro de 2024, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP foi de R$ 8.791/m².
Imóveis de um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 10.358/m²), contrastando com o menor valor entre unidades com dois dormitórios (R$ 7.902/m²). Entre as 16 capitais incluídas no índice, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais alto na amostra mensal de R$ 11.110/m², seguida por Florianópolis (R$ 10.898/m²); São Paulo (R$ 10.739/m²); Rio de Janeiro (R$ 9.999/m²); Curitiba (R$ 9.273/m²) e Brasília (R$ 9.028/m²).
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