A hotelaria de Salvador teve uma taxa de ocupação de 54,63%, em maio, repetindo a performance observada nos últimos três meses. Além disso, este resultado foi bem superior aos observados no mesmo mês de anos anteriores à pandemia, considerando que maio é um dos períodos mais desafiadores da área.
No que diz respeito à diária média (R$ 416,95), esta se manteve em níveis semelhantes aos meses de março (R$ 410,30) e abril (R$ 410,08), incentivada pela entrada de hotéis de luxo na capital baiana. O Revpar – indicador ponderado da diária e taxa de ocupação – seguiu o mesmo ritmo da diária média, mantendo a mesma faixa dos últimos dois meses com R$ 227,80.
Apesar da escassez de voos internacionais, o turismo de Salvador recuperou seu dinamismo, incentivado pelos hóspedes domésticos. De acordo com Luciano Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia, Regional Bahia (ABIH-BA), o resultado foi muito positivo, já que maio é um dos meses de maior preocupação dos hoteleiros.
“Maio foi um mês surpreendente. Justamente após a pandemia obtivemos resultados melhores do que o período antes da pandemia. Com isso, esperamos que o movimento de hóspedes continue positivo nos próximos meses, principalmente em junho com a chegada dos festejos juninos”.
Os números do desempenho hoteleiro de Salvador são frutos da Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), realizada pela ABIH, Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seções Bahia e Brasil. O levantamento é digital e os dados são fornecidos diariamente pelos hotéis ao Portal Cesta Competitiva. A média resultante constitui o indicador para avaliar a evolução da atividade de hospedagem na capital baiana.