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Capa Negócios Negócios Nacionais

Fortalecimento contínuo do dólar sinaliza calmaria nas exportações na América Latina

REDAÇÃO por REDAÇÃO
09/09/2022
em Negócios Nacionais
Tempo de Leitura: 4 minutos
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Fortalecimento contínuo do dólar sinaliza calmaria nas exportações na América Latina

Richard Perry, analista de mercado da Infinox

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Os exportadores da América Latina continuam se beneficiando de uma combinação de tendências econômicas e geopolíticas, incluindo o aumento do dólar americano e da demanda por commodities devido à incerteza e turbulência em outras regiões. Fatores como o prolongamento do conflito na Ucrânia e Rússia (esses países representaram, coletivamente, um quarto da oferta mundial de trigo em 2020, por exemplo) e a força sustentada do dólar americano (particularmente na Argentina, Colômbia e Chile, que viram suas moedas caírem até 15% em relação ao dólar desde janeiro; veja o gráfico abaixo, cortesia do Statista).

As razões para essas mudanças são variadas – desde o “relativo” porto seguro do dólar em meio aos níveis crescentes de inflação em outros lugares, até os aumentos graduais, mas significativos, dos juros nos EUA; em junho, por exemplo, o Federal Reserve elevou as taxas de juros em 0,75 ponto, o maior aumento em quase trinta anos. Segundo Richard Perry, analista de mercado da Infinox, essa confluência criou uma espécie de ‘calmaria’ para os exportadores da região.

“Mais de 70% das exportações da América Latina são relacionadas a commodities; como são invariavelmente cotados em dólar, o ganho para os exportadores (cujos custos seriam denominados em moedas locais) seria considerável. Com efeito, suas margens de lucro aumentam de acordo com o declínio em sua taxa de câmbio local”, afirma Richard.

No entanto, ele descreve os “efeitos colaterais” desse boom como iguais e opostos em todos os sentidos.

“Em primeiro lugar, mesmo ignorando os movimentos cambiais, medidas antiinflacionárias inflexíveis estão sendo aplicadas de maneira uniforme em toda a América Latina, cujo desejo (ou tolerância!) a taxa de juros de dois dígitos é muito maior do que nos EUA ou na Europa. O Banco Central do Brasil, por exemplo, aumentou sua taxa de juros Selic acima de 13%, lutando contra uma taxa de inflação que gira em torno de 10%. Embora a inflação tenha caído um pouco recentemente, o Banco Central pretende manter uma política monetária apertada com taxas de juros altas, até que a inflação esteja sob controle. As perspectivas de a taxa Selic atingir 14%, em 2022, continuam significativas.

Tendência

Essa tendência também está se refletindo em toda a região. No mês passado, México e Peru aumentaram suas taxas para 8,5% e 6,5%, respectivamente, enquanto as taxas do Chile e da Colômbia se aproximaram de dois dígitos. Esses movimentos terão um impacto profundo nos níveis de serviço da dívida; de fato, qualquer pessoa, de um detentor de hipoteca a empresas que detenham títulos ou empréstimos, será forçada a pagar taxas mais altas. Os fundos e recursos que deveriam ser aplicados de forma mais eficiente em outros lugares (recrutamento, expansão, equipamentos etc.) serão dedicados simplesmente ao serviço da dívida; isso certamente terá um impacto no crescimento econômico.

“Em segundo lugar, as empresas e governos que estão tomando empréstimos em dólar  serão diretamente impactados pelo aumento do dólar. Com efeito, a calmaria desfrutada pelos exportadores de commodities exercerá um efeito igual, e oposto, sobre os detentores de dívidas em dólar  – à medida que as moedas locais se desvalorizam, suas obrigações de dívida aumentam. Na realidade, embora os volumes sejam grandes, a proporção da dívida externa pública atendida pelos maiores países da América Latina é relativamente pequena; no Brasil representa 11% do PIB do país e no México 9,7%”, diz Richard.

“No entanto, existem algumas exceções alarmantes: 22,8% da dívida pública da Colômbia está no exterior (essencialmente em dólar), enquanto esse número sobe para 38,8% na República Dominicana, 42,3% no Equador, e 46,6% na Argentina! Nesses mercados, a contínua alta do dólar  exercerá um efeito direto e tangível nas economias locais; particularmente em termos de despesas e serviços públicos. Mais uma vez, mais recursos serão simplesmente desviados para o serviço desses níveis de dívida.”

Richard continua explicando que, enquanto o dólar continuar subindo, esse cenário certamente se concretizará. “Os efeitos da inflação na América Latina, desde o final do século passado, deixaram um profundo impacto em todas as camadas da sociedade; taxas de juros extremamente agressivas para mitigar seu impacto são muito mais palatáveis e politicamente convenientes do que nos chamados mercados desenvolvidos, como os EUA e Europa. Em essência, uma calmaria para o setor de commodities; mas a que custo para o resto da economia? Essa é a maior questão de todas”, conclui Richard.

Sobre a Infinox

A INFINOX  é uma provedora global de online trading com presença em 15 países. Fundada em 2009, há mais de 13 anos coloca o poder de trading de classe mundial nas mãos dos investidores. Todos os dias, ele permite que milhares de clientes nas principais regiões do mundo negociem uma gama completa de classes de ativos, de forex a ações e commodities, e agora criptomoedas.

Seu negócio é baseado em integridade e confiança, e oferece aos clientes acesso a uma variedade de ferramentas de inteligência de mercado, bem como produtos dinâmicos, parâmetros de trading competitivos e atendimento ao cliente premium e individual

Tags: ArgentinaColômbiadólar
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