A economia da Bahia registrou, em outubro passado, um saldo positivo de 6.702 novos postos de trabalho formais criados no mês, chegando ao recorde de 1.929.283 de empregos com carteira assinada. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta terça-feira (29) pelo Minsitério do Trabalho e Previdência. O resultado do mês passado, porém, ficou abaixo do registrado em setembro deste ano (15.438) e de outubro de 2021 (12.881).
De acordo com o Caged, o setor de serviços voltou a liderar a geração de vagas com carteira assinada no estado, com um total de 4.759 em outubro. Em seguida, aparecem o comércio (1.732), indústria em geral (1.117) e a agricultura (344). O construção civil, por sua vez, fechou 1.250 postos.
Entre os municípios, a liderança na criação de empregos celetistas ficou com Salvador, com um total de 1.610 novas vagas. Na sequência estão Lauro de Freitas (1.065), Feira de Santana (835), Camaçari (785) e Simões Filho (513). Na outra ponta, os municípios que mais demitiram foram: Juazeiro (-937 vagas), São Desidério (-509), São Francisco do Conde (-292), Cruz das Almas (-132) e Barra do Choça (-122).
Com o resultado de outubro, a Bahia acumula nos dez primeiros meses do ano 131.631 novas vagas de emprego com carteira. É o quarto melhor do desempenho do país, atrás apenas de São Paulo (657.617), Minas Gerais (219.746), Rio de Janeiro (177.202) e Paraná (147.955).
País
O Brasil criou 159.454 postos de trabalho em outubro, resultado de 1.789.462 admissões e de 1.630.008 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2.320.252 novos trabalhadores no mercado formal.
No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com 91.294 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, com saldo positivo de 49.356 postos; indústria, com 14.891 novos postos, concentrados na indústria de transformação; e construção, com mais 5.348 postos de trabalho gerados.
Já o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura fechou 1.435 empregos formais, em razão das sazonalidades da atividade.