Maior economia do Nordeste, a Bahia é apenas o 22º estado mais competitivo do país, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados de 2024, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com Seall e Tendências Consultoria. O estado fica à frente apenas do Maranhão, Rio Grande do Norte, Acre, Amapá e Roraima.
O ranking consolida o resultado com base em pilares estratégicos para avaliar o desempenho dos estados. A Bahia se destacou em solidez fiscal (3º lugar no país) e eficiência da máquina pública (10º). Nos demais itens, como segurança pública (19º no país), educação (20º) e potencial de mercado (24º), o desempenho baiano é sofrível.
Pela décima terceira vez consecutiva, São Paulo é o estado mais competitivo do Brasil. Mantendo resultado do ano passado, Santa Catarina está em segundo lugar no ranking e é líder geral nos pilares capital humano, segurança pública e sustentabilidade social. Já na terceira posição está o Paraná, resultado que se repete pelo quarto ano seguido. O estado está em primeiro lugar em segurança ambiental (repetindo 2023), em segundo lugar em eficiência da máquina pública e em quarto em infraestrutura.
Paraíba é destaque
Paraíba é o estado mais competitivo do Nordeste, seguido por Ceará e Alagoas. Já Recife (PE) é a cidade mais competitiva da região. Salvador subiu 20 lugares, está em 188º no ranking nacional e em sexto entre apenas cidades nordestinas.
Todos os resultados do levantamento serão apresentados no evento de lançamento do ranking, nesta quarta-feira (21 de agosto), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
“A cultura de tomada de decisão a partir de evidências pode tornar o setor público brasileiro muito mais eficiente. O ranking é uma ferramenta primordial quando falamos de efetividade de políticas públicas formuladas a partir de diagnóstico, indicadores consolidados e análise de desempenho. É uma iniciativa que leva o setor público a tomar, cada vez mais, as decisões com base em informações e, cada vez menos, em opiniões”, destaca Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP.
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