Feira de Santana consolidou, em 2025, seu papel como um dos principais motores econômicos da Bahia. Entre janeiro e agosto, o município contabilizou 2.328 novas empresas abertas, distribuídas em 19 segmentos da atividade econômica. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico (SETTDEC), com base em informações da Junta Comercial do Estado da Bahia (JUCEB).
Com média de 291 novos CNPJs por mês, o desempenho reforça o ambiente de negócios robusto da cidade. Para a secretária da SETTDEC, Márcia Ferreira, os números refletem o dinamismo produtivo e a cultura empreendedora local.
“Os dados demonstram a força do empreendedor feirense e a diversidade da nossa economia. Feira de Santana tem um ambiente favorável para quem quer crescer”, afirma.
Comércio lidera e fevereiro registra maior avanço
O setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas permanece como a principal força econômica, com 903 novos registros — 38,8% do total. Na sequência aparecem saúde humana e serviços sociais (288), atividades profissionais, científicas e técnicas (184) e atividades administrativas e serviços complementares (172).
A análise mensal aponta fevereiro como o mês de maior abertura de empresas, com 360 novos CNPJs, seguido de janeiro (318) e julho e agosto (ambos com 307). Junho apresentou o menor volume, com 221 registros, resultado alinhado à sazonalidade do mercado. A secretária Márcia Ferreira explica que o pico de fevereiro está relacionado à regularização de atividades no início do ano fiscal.
Crescimento se espalha por setores estratégicos
Áreas consideradas estratégicas também registraram forte expansão, ampliando a diversificação econômica do município. O setor de saúde segue em alta, impulsionado pela abertura de clínicas, consultórios e laboratórios. A construção civil contabilizou 122 novas empresas, refletindo a retomada de obras públicas e privadas.
Já transporte e logística — fundamentais para uma cidade localizada no entroncamento das principais rodovias federais da Bahia — somaram 110 novos registros, influenciados pela expansão do comércio eletrônico e pelo papel regional de Feira de Santana como centro de distribuição.
Com desempenho acima da média, o município reforça sua relevância como hub econômico e confirma a tendência de interiorização do desenvolvimento no estado.
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