O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), por meio da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI), realiza no próximo dia 26 de novembro a roda de conversa “Corporeidades Negras: Interseccionalidades entre Raça e Deficiência”, iniciativa que integra a programação do Novembro Negro PCD. O encontro acontece das 14h às 17h, no Auditório do Anexo II do TJBA (sala 309), com intérpretes de Libras e audiodescrição para garantir acessibilidade plena.
A atividade tem como objetivo criar um espaço de diálogo sobre como o racismo estrutural e o capacitismo se entrelaçam na vida de pessoas negras com deficiência, destacando experiências reais, formas de resistência e estratégias de enfrentamento. Além disso, o evento busca estimular debates que contribuam para o fortalecimento de políticas institucionais de inclusão e equidade.
Voltado inicialmente para estagiárias e estagiários do Tribunal, o encontro também será aberto a servidores, magistrados e ao público externo interessado na temática.
Participantes e perspectivas diversas
A programação contará com a presença de convidados de diferentes áreas e trajetórias, ampliando o olhar sobre interseccionalidade, vulnerabilidade e inclusão:
- Rilton Goes – Juiz do TJBA e titular da 7ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais de Defesa do Consumidor
- Giselli Oliveira – Professora, artesã e ativista cultural
- Maili Santos – Maquiadora profissional, supervisora de acessibilidade em eventos culturais e produtora com foco em acolhimento, diversidade e inclusão
- Camila Moreira – Mulher negra, mãe solo, artesã e atuante na área de educação inclusiva
- Marcelo Santos – Filósofo e Superintendente dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SJDH/BA)
- Murilo Oliveira – Militante da inclusão e integrante do coletivo PCD
Além das discussões, haverá um momento cultural com apresentações artísticas que destacam a potência, a criatividade e a resistência das pessoas negras com deficiência.
O papel da CPAI no TJBA
Presidida pelo Desembargador Rolemberg José Araújo Costa, a CPAI é responsável pelo planejamento, fiscalização e monitoramento de projetos arquitetônicos e ações voltadas à inclusão de pessoas com deficiência no âmbito do Judiciário estadual. A comissão também promove capacitação de servidores e implementa diretrizes para garantir acessibilidade integral nas unidades do Tribunal.
Com iniciativas como esta roda de conversa, o TJBA reforça seu compromisso com o enfrentamento ao racismo, ao capacitismo e com a construção de um ambiente institucional mais justo, diverso e acessível.
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