Na Bahia, no ano de 2018, houve uma leve redução do número de pessoas trabalhando (população ocupada) em relação a 2017. Elas passaram de 6,006 milhões de pessoas para 5,968 milhões nesse período (menos 39 mil pessoas em média), chegando ao menor patamar da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
Foi a terceira queda anual consecutiva da população ocupada no estado, que acumula uma perda de 577 mil postos de trabalho desde 2015.
O número de pessoas desocupadas (que não estavam trabalhando e procuraram trabalho) também teve discreta queda na Bahia entre 2017 (1,224 milhão) e 2018 (1,222 milhão). Esse grupo, porém, cresceu em 474 mil pessoas desde 2014, quando havia atingido seu menor patamar (748 mil desocupados, naquele ano). Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE.
A estabilidade na taxa de desocupação entre 2017 e 2018, no estado, teve contribuição importante das pessoas que estão fora da força de trabalho, ou seja, não estão trabalhando nem procurando trabalho. Esse grupo cresceu de 5,069 milhões para 5,194 milhões de pessoas (mais 125 mil), de um ano para o outro.
Desalento
Dentre os que estão fora da força de trabalho, os desalentados se tornaram ainda mais numerosos em 2018, na Bahia. Eles chegaram a 820 mil pessoas, quebrando o recorde de 2017 (654 mil) e se mantendo pelo sétimo ano como o maior contingente do país. No Brasil como um todo, em 2018, havia 4,736 milhões de desalentados.
A população desalentada é aquela que está fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade. Entretanto, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.