No próximo dia 14 de fevereiro, o presidente Lula vem à Bahia para lançar o programa Minha Casa Minha Vida, anunciando novos investimentos para imóveis faixa 1, voltado para famílias de baixa renda. O movimento é visto com otimismo por Cláudio Cunha, presidente da Ademi. Segundo Cunha, passado o período de transição e instabilidade entre os governos, a sociedade e o mercado voltam a olhar para o mercado imobiliário como um investimento sólido e estável.
“Estamos muito otimistas. O Minha Casa Minha Vida é um projeto importante, que atinge 60% da população e requalifica a moradia das pessoas, além de entregar uma infraestrutura urbana digna com novas ruas, oferecendo melhor qualidade de vida”, disse Cláudio.
Segundo dados da Fundação José Pinheiro, o Brasil tem uma deficiência de 5,9 milhões de casas e 1,5 milhão de domicílios precários. Construtoras associadas da Ademi, que já atuavam no Programa Casa Verde e Amarela, devem aumentar, neste primeiro semestre, o número de contratações, fomentando ainda mais o emprego no estado baiano. O segmento imobiliário está em 4ª posição no ranking de geração de empregos e trabalho formal no país.
Cunha ressalta que o aumento da oferta de habitações populares não vai inibir o crescimento dos lançamentos de imóveis de alto e médio padrão, que tiveram protagonismo em 2022. “Acredito que as construtoras continuarão apostando neste segmento imobiliário, que segue efervescente e possui grande procura”, conclui.