Após receber autorização judicial nos Estados Unidos para sair do regime de recuperação judicial conhecido como Chapter 11, a Azul anunciou que vai redirecionar sua estratégia de crescimento, priorizando o mercado doméstico. A meta da companhia é voltar a gerar lucro nos próximos dois anos.
O acordo firmado no processo de reestruturação prevê a redução de mais de US$ 2,6 bilhões em dívidas e obrigações de leasing. Além disso, a empresa poderá captar até US$ 950 milhões em novos investimentos de capital, fortalecendo sua posição financeira.
Com a diminuição do endividamento, a Azul estima uma economia anual de aproximadamente US$ 200 milhões em despesas com juros. A reestruturação também abre espaço para o recebimento de novas aeronaves, fator considerado estratégico para a retomada da eficiência operacional.
A companhia contou ainda com o apoio de grandes parceiras internacionais. United Airlines e American Airlines investiram US$ 100 milhões cada, passando a deter, separadamente, 8,5% do novo capital da empresa.
Apesar de prever uma ampliação temporária da malha internacional para atender à demanda durante a Copa do Mundo, a Azul reforça que o foco principal será o Brasil. A estratégia inclui acordos de codeshare que permitirão às companhias norte-americanas acesso a mais de 100 destinos domésticos, fortalecendo a conectividade interna e a competitividade da operação.
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