Na tarde desta segunda-feira (19), o Banco do Nordeste reuniu a imprensa para anunciar os resultados do terceiro semestre de 2022. O lucro líquido foi de R$ 1,28 bilhões, um crescimento de 41,5% quando comparado ao mesmo período de 2021. Estiveram presentes no evento o presidente do BNB, José Gomes da Costa, e o superintendente estadual da Bahia, Diego Rocha Batista.
“Estamos completando setenta anos de atuação e somos o banco que tem programas e recursos mais baratos e que procura dar maiores incentivos aos investimentos da região. Os resultados financeiros são o reflexo do que a gente faz no econômico e social. Um banco bem gerido não pode deixar de dar lucro e com o BNB não poderia ser diferente”, diz o presidente ao anunciar o lucro líquido.
Além desse resultado, foram apresentados também outros números, como o crescimento de volume contratado do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) no valor acima dos R$ 25 milhões e crescimento de 46% referente ao ano anterior. Já o Agroamigo, Programa de Microfinança Rural do Banco do Nordeste criado para melhorar o perfil social e econômico das famílias do campo, atingiu a marca de R$ 2,9 milhões, crescendo 15% comparado a 2021, porém segundo Costa, “é preciso crescer um pouco mais no Agroamigo, pois é a base da agricultura familiar”.
Já na área da infraestrutura energética, financiou mais de R$ 33 bilhões entre 2018 e 2022 na geração de energia verde e com projeção de aplicação para este ano no valor de R$ 8,5 bilhões. Outro destaque é o programa Crediamigo, com movimentação de R$ 7,3 bilhões, é direcionado ao empreendedores individuais ou reunidos em grupos solidários, que atuam no setor informal ou formal da economia, e que dos mais de 2,2 milhões de clientes ativos, 68% são mulheres com renda familiar de até mil reais.
“Nós aplicamos nos programas na Bahia mais de R$ 8,9 bilhões, uma marca histórica. Temos algumas transformações para o futuro e temos muito a evoluir. O meu papel lá ao longo desse primeiro ano tem sido diminuir a burocracia, com esforço e envolvimento de toda a diretoria, de todas as áreas para dar mais agilidade nos processos, sem precisar ficar no vai e vem de declarações para concluir um processo. Temos que ter mais eficiência no banco”, finaliza.
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