Após dois anos de suspensão, o Carnaval de rua volta com tudo, especialmente em São Paulo, na Bahia e no Rio de Janeiro. E por se tratar de um dos maiores eventos públicos do mundo, a Segurança Pública nessas localidades pode ser comparada a uma verdadeira operação de guerra, já que mobiliza diversos órgãos de segurança e um enorme contigente de profissionais como, por exemplo, na Bahia, onde mais de 30 mil profissionais atuarão para proporcionar mais segurança durante a festividade.
De acordo com o Ministério do Turismo, o Carnaval deverá movimentar cerca de 46 milhões de pessoas para diversos destinos no Brasil, resultando em uma grande concentração de pessoas nas ruas e em desafiosde segurança ainda maiores às polícias, bombeiros, SAMUs e companhias de tráfego, além de colocar as suas capacidades – e tecnologias – a toda a prova.
A divisão de Segurança, Infraestrutura e Geoespacial da Hexagon – empresa líder global em sensores, softwares e soluções autônomas, comprova na prática como a tecnologia apoia essas organizações não apenas na gestão de suas operações no dia-a-dia, mas também no planejamento e gestão durante grandes eventos como o Carnaval, fornecendo recursos avançados e capacidades aprimoradas deplanejamento, coordenação e inteligência durante tais eventos.
Os sistemas de atendimento e despacho fornecidos pela companhia apoiam atualmente as operações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), daCompanhia de Engenharia de Tráfego (CET), e, da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo, bem como da Polícia Militar do Rio de Janeiro e do Centro de Operações e Inteligência da Bahia, algumas das principais localidades procuradas pelos foliões no Carnaval. Além disso, também foram utilizadas durantegrandes eventos mundiais como, por exemplo, na Copa do Mundo de 2006 na Alemanha, nas Olimpíadas de 2006 no Rio, na Copa do Mundo no Brasil em 2014 eno Carnaval em Feira de Santana em 2019.
Segundo Marcos Telles, diretor comercial da divisão de Segurança, Infraestrutura e Geoespacial da Hexagon no Brasil, “No Carnaval em especial, espera-se muitas ocorrências, delitos e eventos de emergência inesperados, com isso, os sistemas passam a desempenhar um papel ainda mais importante na proteção das pessoas, na agilidade dos serviços e na rapidez de resposta, além de fornecerem ferramentas e inteligência de dados para um melhor planejamento das operações.”, explica Telles.
Bahia
Na Bahia, o maior Carnaval de rua do mundo segundo o Guiness Book, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) realizou um investimento no que é considerado o maior projeto de videopoliciamento inteligente do Brasil, e para o Carnaval contará com 501 terminais LTE e 497 pontos de imagem, sendo 222 de reconhecimento facial, para acompanhar movimentações suspeitas e identificar indivíduos foragidos. Implementado por um consórcio liderado pela Oi Soluções, o projeto inclui a integração dos dispositivos de segurança ao sistema da Hexagon, o qual processa e analisa os dados e os compara com informações do banco de dados da SSP-BA, encaminhando alertas para os policiais mais próximos da ocorrência ou do indivíduo suspeito para a devida verificação.
O Centro de Operações e Inteligência da Bahia (COI Bahia) é composto pela polícia militar, polícia civil, bombeiros e polícia técnico-científica, e conta com aproximadamente 560 profissionais que atuam no centro e mais de dez mil agentes de campo, que atendem a aproximadamente quatro milhões de pessoas no interior e região metropolitana de Salvador.
Apoiado pelas tecnologias da Hexagon, o projeto de videopoliciamento no estado da Bahia representa um investimento de mais de US$ 123 milhões, e alcançará ao todo 77 cidades do estado, servindo aproximadamente 8,5 milhões de cidadãos. “É o maior e mais abrangente projeto tecnológico do setor de segurança pública do Brasil, e já contribuiu para a captura de 635 foragidos”, conta o coronel Marcos Oliveira, superintendente de Gestão Tecnológica e Operacional da Secretaria da SSP-BA.
As soluções inteligentes otimizam os serviços públicos, em especial os de segurança pública, ao transformarem dados em inteligência acionável, porporcionarem maior consciência situacional a todos os envolvidos e, consequentemente, mais agilidade em todo o processo, resultando em um melhor uso dos recursos e em uma resposta mais rápida aos incidentes.
“Estamos implementando projetos importantes em diversas regiões do Brasil e observamos um interesse crescente por parte dos órgãos de segurança de estados e municípios quanto à modernização dos seus legados tecnológicos e implementação de tecnologias emergentes como a Inteligência Artificial, o aprendizado de máquinas e a computação na nuvem, não apenas para enfrentarem os desafios durante grandes eventos como o Carnaval, mas principalmente os desafios atuais e futuros de um mundo em constante transformação”, conclui Telles.