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OEC cresce forte em 2022 e mira novos projetos na Bahia

GERALDO BASTOS por GERALDO BASTOS
15/12/2022
em Atualidade
Tempo de Leitura: 8 minutos
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OEC cresce forte em 2022 e mira novos projetos na Bahia

Lopes: "Essa parceria abre um horizonte muito positivo para as duas companhias e para os contratantes de infraestrutura, gerando empregos e dinamizando a economia no Brasil"(Fotos: Divulgação)

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A OEC – subsidiária da Novonor (antiga Odebrecht) e uma das maiores empresas de construção civil pesada, montagem e manutenção de empreendimentos industriais do país – tem bons motivos para comemorar 2022. A empresa vai encerrar o ano com um faturamento 50% superior em relação ao ano passado. Além disso, conseguiu contratar um volume de novos projetos maior do que o executado no atual exercício. “Temos uma perspectiva de produzir no ano que vem mais do que produzimos em 2022. Isto significa contratar mais gente, sublocar mais serviços e gerar mais empregos”, diz o presidente da OEC, Maurício Cruz Lopes, em entrevista exclusiva ao BADEVALOR. “Estamos otimistas porque entramos numa curva de crescimento, ou seja, o biênio 2022/2023 já demonstra que a gente entrou numa tendência de alta”.

Baiano de Salvador, 48 anos, sendo 26 deles dedicados ao grupo, Maurício Lopes assumiu o comando da OEC no início deste ano. Ele conta que a companhia executa, hoje, obras e serviços em dez estados do país, além do Panamá, Peru, Estados Unidos, Gana e Angola. A Bahia segue como um dos principais focos do grupo. “Aqui é a nossa origem e para sempre vai ser. Não é por uma questão de bairrismo e também não é coincidência que a empresa tenha tantos baianos em cargos de liderança. A Bahia foi o nosso celeiro de formação de mão de obra durante muitos anos”, afirmou o engenheiro baiano.

Projeto de modernização do Porto de Miami (EUA)

A OEC (nova marca da antiga Odebrecht Engenharia e Construção – CNO) executou ao longo de sua história mais de 800 obras no estado. Mais que isso: é o estado brasileiro onde a companhia tem grande expectativa de conquistar importantes projetos nos próximos meses.

Recentemente, a companhia, através de sua subsidiária Tenenge, foi selecionada pela Acelen para ser uma das prestadoras de serviço da parada de manutenção na Refinaria de Mataripe, que vem passando por um amplo programa de modernização para aumentar a eficiência, confiabilidade, qualidade da produção e maior disponibilidade das unidades operacionais. No radar da OEC está ainda a possibilidade de participar de projetos nas áreas de logística, mineração, irrigação, energia e saneamento básico.

“Nós temos a expectativa de poder participar da licitação para a execução do trecho baiano do Canal do Sertão. Estamos estudando os projetos de dois portos (um deles é o Porto Sul, em Ilhéus) e da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste)”, conta Maurício Cruz Lopes. Ele enfatiza ainda que a empresa pretende ter participação relevante nas áreas de saneamento básico e energia renovável (solar e eólica) do estado. “Saneamento é tudo, faz uma enorme diferença para as pessoas, especialmente para os mais pobres. Os projetos de energia renovável vão na mesma linha, beneficiam diretamente os mais pobres e são fundamentais para o desenvolvimento do país”, conta Lopes.

O executivo acrescentou que a empresa também vem estudando projetos na área de hidrogênio verde. “Temos uma diretoria nossa conversando com a Unigel e colocamos a OEC à disposição para participar do projeto que eles vão executar na Bahia”, diz Lopes. A Unigel – uma das maiores empresas químicas da América Latina e maior fabricante de fertilizantes nitrogenados do país – anunciou em julho passado a construção da primeira fábrica de hidrogênio verde do Brasil. Com investimento inicial de US$120 milhões (R$650 milhões, na cotação atual), a fábrica, localizada no Polo de Camaçari, terá capacidade de produção de 10 mil toneladas/ano de hidrogênio verde e de 60 mil toneladas/ano de amônia verde.

OUTROS ESTADOS

Nos demais estados do país, 2022 foi um ano bem movimentado para a OEC. A empresa iniciou as obras do Trecho 5 do Canal Adutor do Sertão Alagoano e concluiu a construção de uma fábrica para a Eurofarma, em Minas Gerais. Também deu início às intervenções para requalificação do lote 1 do BRT Transoeste, no Rio.

UTE Santa Cruz, no Rio

A obra prevê a substituição do pavimento com recuperação estrutural da base no trecho que compreende o Terminal Alvorada, na Barra, até o Túnel Vice-presidente José Alencar, no Recreio, e nos dois sentidos da Avenida das Américas. Ao todo serão 36 km de obras, que contemplam também uma travessia entre os corredores dos BRTs Transoeste e Transolímpico, melhorias em retornos e alças de acesso ao longo do trecho, garantindo maior fluidez no trânsito local.

“Estamos terminando a construção da Usina Termelétrica Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Também fizemos ao longo do ano serviços de manutenção de várias plantas da Braskem. Entregamos uma hidrelétrica em Angola, que produz metade da energia consumida pelo país. Também estamos executando, em Angola, as obras de um terminal oceânico, começando duas obras no aeroporto internacional e uma refinaria”, conta o presidente da OEC.

HISTÓRIA RELEVANTE

A OEC tem uma história muito relevante com Angola. “Muito dificilmente uma outra construtora brasileira terá uma relação de tão longo prazo, de tanto compromisso, de tanta confiança e serviços prestados como a gente teve com Angola”, diz Lopes. Ele lembra que a construtora chegou ao país africano no auge da guerra civil. “Não foi fácil. Para você ter uma ideia do que foi o nosso trabalho durante vários anos por lá, é como se hoje a empresa fosse chamada para fazer obras de infraestrutura na Ucrânia durante a guerra com a Rússia. É este reconhecimento que existe no povo angolano. Porque quando eles estavam numa situação bastante crítica quem esteve lá, lutando junto, para fazer as obras, foi a OEC, naquela época CNO”, afirma Maurício Lopes.

Aproveitamento Hidrelétrico de Laúca, em Angola

O executivo diz ainda que, com o fim da guerra no país, em 2002, Angola teve um boom de infraestrutura e a OEC participou ativamente de diversos projetos importantes e de reconstrução do país.

“Em paralelo a essa história toda existe um reconhecimento enorme pelo trabalho que fizemos para formar a mão de obra local. No pico das obras em Angola nós tivemos 30 mil funcionários, dos quais 4 mil eram brasileiros. Uma das missões dos brasileiros que iam para lá era formar mão de obra local. Nós temos hoje em Angola médicos angolanos em nossas obras, engenheiros angolanos. Não é à toa, não é por nada, que existe uma relação de confiança e de amizade entre o povo angolano e a empresa”.

MAIS INVESTIMENTOS

Durante a entrevista, o presidente da OEC mostrou preocupação com o setor de infraestrutura do país. Ele contou que o volume de investimentos nesta área caiu, este ano, em torno de 30%. “Se você for olhar somente para investimento público em infraestrutura caiu 52% em relação a 2014, segundo dados da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib)”, diz. “A infraestrutura do país está degradada. Foi feito um estudo pela FGV que mostra que retrocedemos para 1945 no investimento, considerando o percentual de valores investidos sobre o valor do PIB, que é a forma correta de se olhar. Isto é um desastre. A própria Abdib fez um estudo onde ela calcula que são necessários investimentos anuais correspondentes a 4,3% do PIB nos próximos dez anos para o país poder diminuir os gargalos que tem hoje. O Brasil precisa muito. Esta é a realidade”.

Maurício Lopes, no entanto, prevê para os próximos anos investimentos robustos no setor, especialmente através da iniciativa privada e de concessionárias. “Foram concedidos milhares de quilômetros de ferrovias, de estradas, aeroportos e terminais portuários. Nos próximos meses serão executadosas obras de modernização e expansão desses equipamentos, o que vai alavancar o setor”, afirmou. “Outra coisa são as obras públicas. Temos muitas obras que não são possíveis de serem concedidas. Então o estado sempre vai precisar fazer uma parte da infraestrutura.  Considerando que o novo governo tem uma preocupação com o social, a gente entende que para o crescimento do país e o bem-estar social são necessários obras de recomposição dessa infraestrutura. Existe um otimismo de que haverá obras”, acrescentou.

Veja outros trechos da entrevista:

BADEVALOR – A empresa esteve envolvida na Lava Jato. Como tem sido o processo de transformação da companhia?

Maurício  Lopes – A percepção nossa, a leitura que fazemos hoje desse processo, é o seguinte: o ato de transformação desta empresa já aconteceu. Esta empresa não é uma empresa em transformação, é uma empresa transformada. E a comprovação disso, a certificação disso, é que nós fomos monitorados nesses últimos anos pelo MPF (Ministério Público Federal), pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, pela CGU (Controladoria-Geral da União), pela AGU (Advocacia-Geral da União), pelo Banco Mundial e pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Somos  a primeira empresa a conquistar a certificação ISO 37001 [norma internacional desenvolvida para ajudar organizações a implementar um Sistema de Gestão Antissuborno]. A coroação deste processo é o relatório anual sobre o sistema de sanções do Banco Mundial, publicado recentemente, que faz uma menção de reconhecimento muito positiva em relação a OEC. Foi escrito o seguinte: ‘Exemplo de empresa focada em ações de conformidade’. Já não existe mais o que implementar e a prova disso são as certificações e os resultados dos monitoramentos. Só que a percepção para o público geral leva um tempo. Temos ainda um caminho a perseguir para levar ao conhecimento de todos que esta empresa está transformada.

BADEVALOR – De onde vem a resiliência da empresa?

Maurício  Lopes – A empresa sempre esteve muito ligada, desde o começo, ao agronegócio. Ela cresceu junto com o agro. A empresa teve origem em Pernambuco onde a cana-de-açúcar era o carro chefe da economia. Depois, mudou-se para Bahia onde a indústria do cacau era o carro-chefe do Brasil. Então teve um progresso muito grande na região. Mas a companhia também teve que enfrentar a crise do açúcar, a crise do cacau, as guerras, o golpe militar. Então a empresa é resiliente desde o seu início. E essa resiliência eu considero que é diferente das outras empresas. Porque é uma companhia muito focada em clientes, pessoas e comunidades. Então quando a gente tem uma crise como essa vivida recentemente [a Lava Jato], as pessoas que trabalharam, trabalham e voltaram a trabalhar na empresa sempre vão ter no imaginário uma referência que é o seguinte: ‘Esta é uma empresa que trata seus integrantes, parceiros, fornecedores, clientes, subcontratados e comunidades de uma forma totalmente diferenciada’.

BADEVALOR – O grupo conta hoje com quantos colaboradores?

Maurício  Lopes – A empresa está passando, hoje, por uma transformação na forma de conduzir os seus negócios o que faz com que a gente faça um exercício de como contar as pessoas que trabalham na empresa. Na primeira metade desta história, em seus primeiros 75 anos, a empresa, já era uma empresa de vanguarda, muito focada em ser empresa local. Então quando a empresa trabalhava no Nordeste ela era local do Nordeste. Quando ela foi para o Sul do Brasil, começando pelo crescimento da infraestrutura e dos negócios do Rio de Janeiro, ela foi uma empresa local no Rio de Janeiro. Quando foi para São Paulo, virou uma empresa local em São Paulo. Foi para o exterior, o primeiro país foi o Peru, o segundo o Chile, o terceiro Angola, também foi uma empresa local.

Na nossa primeira metade, o objetivo principal era formar pessoas. A empresa sempre foi inclusiva. Hoje, quando se fala em atrair e reter minorias essa empresa é assim desde a sua origem. Doutor Norberto [Norberto Odebrecht, fundador do grupo] nos anos 40, suas primeiras parcerias foram com os mestres de obras. Foram os primeiros empresários-parceiros, a maioria deles analfabetos e, quase todos, negros. A empresa foi formando esses laços de confiança com as comunidades por onde passava. Desde então o esforço foi para formar pessoas. Neste atual momento, entendemos a importância que temos hoje em contribuir para a formação das empresas locais. Hoje, nós temos obras em vários estados e países e a gente faz um esforço para, havendo no local, empresas pequenas e médias do setor, prestadoras de serviços, construtoras etc, contribuir para a formação deles. Considerando folha de pagamento, nós temos hoje, aproximadamente, 10 mil pessoas e, se a gente considerar a quantidade de serviços terceirizados este número chega a cerca de 15 mil em nossas obras e em nossos escritórios.

Tags: BahiaFiolMaurício Cruz LopesNovonorOdebrechtOECPorto SulUnigel
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