Uma ótima notícia para a torcida do Bahia: o Grupo City, proprietário de vários clubes ao redor do mundo, incluindo o Manchester City, da Inglaterra, ampliou a sua oferta por 90% da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do tricolor baiano. O conglomerado está disposto agora a desembolsar R$1 bilhão – valor bem acima dos R$650 milhões anunciados anteriormente. A informação é da agência de notícias Reuters.
A proposta pelo Bahia ainda precisa da aprovação dos sócios do clube, o que deve ocorrer nos próximos dias. Segundo a Reuters, a proposta também inclui uma opção de compra de mais 5% da SAF do clube.
Proposta
Nesta sexta-feira (23) à noite o Bahia e o City Football Group (CFG) confirmaram que o CFG apresentou uma proposta para adquirir 90% do Bahia, com os 10% restantes permanecendo à associação do clube.
Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, e Ferran Soriano, diretor executivo do City Football Group, reuniram-se com os conselheiros tricolores para apresentar as propostas de investimento.
Em nota, o Bahia disse que se a proposta for aprovada pelos órgãos competentes de governança do tricolor, o veículo de investimento será uma SAF a ser incorporada pelo Bahia, com o City Football Group posteriormente se juntando como acionista em busca do desenvolvimento de uma estratégia de longo prazo para o Bahia.
“As prioridades incluem o fortalecimento do desempenho das equipes masculina e feminina em campo e o sistema de categoria de base em todos os níveis e idades, visando o objetivo de jogar um futebol de primeira linha na Série A do Campeonato Brasileiro e em competições continentais”, diz o comunicado. “Garantir sustentabilidade financeira, melhorar o clube e sua infraestrutura, atender aos torcedores e programas sociais de apoio à comunidade local são fundamentais para o compromisso do CFG em desenvolver o Bahia em um clube de futebol de classe mundial para o Brasil”.
O CFG e Bahia também confirmaram que a identidade, as cores e o hino do Esquadrão não mudarão. O investimento proposto pelo City Football Group permitiria ao Bahia quitar a totalidade de obrigações de dívidas existentes e incluir um robusto programa de financiamento para investir em jogadores.
O Bahia se tornaria o 13º clube da família global do City Football, que ganhou ligas nacionais na América, Austrália, Bolívia, Inglaterra e Índia nos últimos dois anos.