A Shell Brasil e o Senai Cimatec fecharam acordo de parceria nesta quinta-feira para iniciar nova fase do programa Brave (Brazilian Agave Development – Desenvolvimento de Agave no Brasil). O programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) tem como objetivo explorar o potencial do Agave (uma planta de regiões semiáridas) como fonte de biomassa para a produção de etanol, biogás e outros produtos no sertão nordestino.
A nova etapa do Brave prevê o desenvolvimento de tecnologias de mecanização para o plantio e a colheita ( Brave Mec) e de processamento de diferentes espécies de Agave ( Brave Ind). Ambas as frentes de atuação vão correr simultaneamente, ao longo de cinco anos.
A cerimônia de lançamento ocorreu em Conceição do Coité, município considerado ‘coração’ da região sisaleira da Bahia. Compareceram ao evento o vice-governador do estado, Geraldo Júnior; o gerente executivo do Senai Cimatec, André Oliveira; o diretor da Agência de Inovação da Unicamp, Renato Lopes, o presidente da Fieb, Ricardo Alban; o diretor da ANP, Daniel Vieira; e o gerente geral de Tecnologia e Inovação da Shell Brasil, Olivier Wambersie.
O Senai Cimatec se soma à parceria já firmada, desde novembro de 2022, entre a Shell e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para desenvolver soluções biológicas para aumento da produtividade do Agave (Brave Bio).
Com investimento de aproximadamente de R$100 milhões, o Brave é financiado pela Shell Brasil, utilizando recursos oriundos da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da EMBRAPII.
“Dentro da estratégia da Shell ‘Impulsionando o Progresso’ temos 4 pilares: gerar valor para acionistas, impulsionar vidas, respeitar a natureza e zerar emissão líquidas de carbono, e o Brave consegue entregar resultados em todos os pilares. É um projeto realmente diferenciado, inovador e transformacional” comenta Alexandre Breda, gerente de Tecnologia de Baixo Carbono da Shell Brasil.
Atualmente, a Shell Brasil investe cerca de R$ 600 milhões em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento no país, sendo 30% dessa verba destinada a iniciativas para a transição energética, como é o caso do programa Brave.