O painel do Impostômetro, instalado na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), atingirá amanhã, às 8h50, a marca de R$3 trilhões. Esse valor reflete a soma de todos os impostos, taxas e contribuições que os brasileiros pagaram aos governos federal, estadual e municipal ao longo de 2024.
Esse total já representa um aumento de 20% em comparação com os primeiros dez meses do ano anterior, impulsionado principalmente pelo aumento da atividade econômica, pela inflação e pela volta do PIS e Cofins sobre os combustíveis.
Por mais que o aumento na arrecadação seja visto como sinal de uma economia aquecida, ele também evidencia o peso excessivo que o sistema tributário impõe sobre o cidadão e o setor produtivo.
O Brasil segue como um dos países que mais cobra impostos no mundo, mas que pouco oferece em contrapartida.
A infraestrutura pública está aquém do esperado, com serviços de saúde, educação e segurança em condições insuficientes, especialmente quando comparados ao alto volume arrecadado.
Esse contexto de alta carga tributária não só impacta diretamente o consumidor como sufoca o setor produtivo, inibindo investimentos e dificultando a competitividade de empresas nacionais.
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