No coração de Salvador, o Oriente Fast vem conquistando os paladares ao unir o melhor da culinária oriental com as adaptações ao gosto baiano, criando um novo modelo de experiência gastronômica. Idealizado por Roberto Simon, o restaurante surgiu há 12 anos como resposta a uma percepção clara sobre o mercado local.
“Eu já trabalhava na área de alimentação e sempre fui apaixonado pela culinária oriental, que fez parte de momentos importantes da minha vida em família. A ideia de abrir o Oriente Fast surgiu de uma percepção que o mercado carecia de um restaurante oriental mais preocupado com o cliente, no cuidado com os alimentos, e com um foco também para o delivery, que na época praticamente não existia como hoje”, relembra Simon, que viu na gastronomia oriental uma oportunidade de negócio e uma forma de compartilhar essa paixão com a Bahia.
Foi inspirado na cultura regional que o Oriente Fast surgiu. A proposta era diferenciada, oferecendo uma experiência de alta qualidade e um atendimento mais gentil. A proposta do Oriente Fast logo evoluiu para atender ao público local, incluindo pratos inovadores e de inspiração regional, como o acarajé e a pizza japonesa, além de oferecer mais opções para o cliente personalizar seus combinados.
Expansão e Parcerias Estratégicas:
O Oriente Fast iniciou suas operações de maneira modesta, mas com um olhar estratégico voltado para o crescimento. Hoje, além da unidade no Rio Vermelho, o restaurante está presente nos principais shoppings de Salvador. “Começamos pequenos, com um investimento baixo, mas sempre reinvestindo na qualidade do restaurante. Expandimos aos poucos, e cada unidade foi um aprendizado”, conta Roberto Simon.
Recentemente, a empresa também formatou seu modelo de franquia, em busca de parcerias comerciais que tornem possível a expansão regional e nacional da marca. “Estamos estudando parcerias estratégicas para levar o Oriente Fast a outras cidades e consolidar o nosso modelo de negócios”, revela o empresário.
No que diz respeito ao financiamento das novas unidades, Simon aponta que a estratégia é buscar apoio de parceiros financeiros e de gestão. “Contamos com investidores que também se tornaram gestores e ajudaram a sustentar o crescimento da marca nos shoppings”, afirma.
Durante a pandemia, o Oriente Fast passou pelo maior desafio desde a sua fundação, mas foi o foco na entrega que garantiu a sobrevivência da marca. “Nosso delivery foi fundamental para manter a loja viva durante o período crítico, e depois conseguimos uma recuperação rápida com a retomada nas compras e a implementação do rodízio na unidade do Rio Vermelho”, explica.
Qualidade e atendimento
Em um setor altamente competitivo, o Oriente Fast aposta em diferenciais que vão além do cardápio. A qualidade dos ingredientes e o padrão presentes em todas as unidades são aspectos essenciais para Simon. “Desde o início, buscamos manter a mesma qualidade em cada unidade. Esse é o nosso compromisso com os clientes: entregar uma refeição que realmente vale a pena”, afirma o CEO.
A mão de obra comprometida e treinada continuamente também é um pilar importante da marca, que busca sempre superar as expectativas dos clientes. “Temos uma equipe dedicada, e sempre investimos no treinamento, o que faz a diferença no atendimento”, conta Simon.
Para fidelizar o público diversificado — que vai desde crianças até pessoas da terceira idade, clientes frequentes do delivery — o Oriente Fast implementa promoções e benefícios que visam estreitar os laços com os consumidores.
“Temos um plano de fidelidade no site e promoções que fazem sucesso, como a promoção de casal na unidade do Rio Vermelho e a oferta sem rolo às quintas-feiras”, disse Simon. Essa abordagem cuidadosa em atender diferentes perfis de clientes reflete um compromisso com a experiência completa, seja no atendimento presencial ou pelo delivery.
Inovação e tendências saudáveis
Acompanhando as mudanças nas preferências dos consumidores, o Oriente Fast ajusta seu cardápio para incluir opções mais saudáveis, acompanhando a demanda crescente por alimentos leves e nutritivos. “Vimos que essa é uma tendência e temos seguido essa linha com pratos que atendem a essa demanda. Além do temaki tradicional, apresentamos pokes, combinados fit sem arroz e sem cream cheese, e pratos grelhados sem glúten e lactose”, explica Simon. Para ele, essa adaptação é essencial num setor onde a criatividade e a inovação impulsionam o crescimento.
Para os próximos anos, o CEO prevê um mercado cada vez mais dinâmico, mas também de competitividade. “O maior desafio é nos mantermos atualizados e competitivos, com o controle de custos, mas sem abrir mão da qualidade”, destaca.
Tecnologia e experiência do cliente
A tecnologia é uma ferramenta essencial no Oriente Fast, que integra soluções digitais para gestão e atendimento. “Desde o início, sempre utilizamos sistemas de gestão que ajudam no controle de estoque, financeiro e até na operação do dia a dia”, afirma Roberto Simon. No Rio Vermelho, por exemplo, o uso de cardápios digitais em tablets nas mesas permite que o cliente faça seu pedido diretamente para a cozinha, acompanhe o consumo e até mesmo envie sugestões. “Queremos que o cliente tenha uma experiência prática e moderna, e que sinta que a tecnologia está ali para facilitar sua vida”, completou o CEO.
Além disso, o Oriente Fast sempre esteve à frente no uso de tecnologia para delivery, com site próprio e aplicativos parceiros. Agora, a empresa aposta na inteligência artificial para pedidos via WhatsApp, uma solução que busca oferecer mais agilidade e conveniência aos clientes. “Acredito que a tecnologia deve estar presente em todas as etapas para que possamos oferecer um serviço diferenciado e, ao mesmo tempo, ter controle sobre os custos”, afirma Simon.
Com um olhar atento às tendências de mercado, Roberto Simon consolida o Oriente Fast como uma marca sólida e inovadora, adaptada às necessidades dos consumidores baianos e com planos de expansão ousados. A trajetória do Oriente Fast é um exemplo de como tradição e inovação podem se unir para conquistar e fidelizar um público cada vez mais exigente no cenário gastronômico.
Dados do setor
No Brasil, dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) apontam que o número de estabelecimentos tem aumentado de forma robusta. O país possui cerca de 1,3 milhão de restaurantes, dos quais 8% a 10% são especializados em cozinhas internacionais, incluindo a oriental.
Na Bahia, o setor de bares e restaurantes está em plena recuperação, após a pandemia. Conforme dados da Abrasel, o índice de estabelecimentos que operam no vermelho caiu para 21% em agosto, evidenciando uma melhoria no setor.
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