A reestruturação do Complexo Logístico TPC Nordeste, localizado em Simões Filho, região metropolitana de Salvado acaba de ser finalizada. Com isso o local passa a ter uma plataforma de serviços de importação e exportação com infraestrutura tecnológica inteligente para diversas demandas em recebimento, armazenagem alfandegada, desembaraço aduaneiro, separação, conferência, etiquetagem, distribuição e transporte.
O Complexo Logístico TPC Nordeste tem uma área total de 150 mil m² distribuídos em um Centro Logístico e Industrial Aduaneiro (Clia-TPC), um Armazém Geral (AG-TPC) e um centro de distribuição multipropósito (CD-TPC).
Para se ter ideia, com a reestruturação, o Clia passa a contar com 70.000 m² de área alfandegada, sendo 15.000 m² de área coberta, para cargas gerais e químicas, com total infraestrutura de porta pallets, drive-in, sistema de monitoramento 24 horas, além de um pátio multipropósito para containers e cargas de grandes dimensões.
O Armazém Geral passa a oferecer 5.000 m² de área designada a cargas pós-nacionalização, em que é realizada a separação, consolidação e expedição de produtos que atenderão ao mercado nacional e precisão ser estocados temporariamente, com um menor custo de armazenagem.
Enquanto o centro de distribuição multipropósito, composto por duas áreas, sendo a primeira um centro de distribuição de cargas secas com 14.000 m², com 23.000 posições pallet verticalizadas em 7 níveis de armazenagem e a segunda área formada por lonados com um total de 6.000 m², destinados a operações de cross-docking e armazenagem de peças de grandes dimensões.
Ampla estrutura
Segundo Sérgio Faria, vice-presidente de operações da TPC, o complexo de Simões Filho tem ampla estrutura para atender empresas de diferentes áreas, desde petroquímica e energia renovável, passando por saúde, telecomunicações e ainda o mercado de consumo/varejo, como artigos esportivos e alimentos.
A partir do final de 2017, ano da compra do complexo, a TPC iniciou o processo estrutural com investimentos em equipamentos, infraestrutura civil, tecnologia da informação e gestão de pessoas. Como resultado, desde o início de 2020, mesmo com o estado de pandemia, a empresa conquistou 90 novos clientes e passou a atender demandas de exportação, a exemplo dos setores algodoeiro e petroquímico baiano, assim como, fortaleceu as cadeias de logística integrada, prestando os serviços de Clia, armazém geral e transporte.
Para o gerente geral da TPC Nordeste, Thiago Brandão, com a reestruturação do complexo, o mercado baiano encontra “a melhor opção de operador logístico multipropósito, que oferece não só um recinto alfandegado, para desembaraço de cargas, mas sim, um complexo logístico que pode oferecer o melhor fluxo e custo benefício, desde a definição do regime aduaneiro especial a ser utilizado, a armazenagem verticalizada e flexível entre Recinto Alfandegado e Armazém Geral, além da composição do cenário ideal de transporte, sempre otimizando os fretes com alguma carga de retorno entre nossos clientes”, ressalta.
Thiago, acrescenta ainda que a TPC Nordeste está preparada para atender a demanda de toda a região. “Podemos ser um Hub Logístico de cargas internacionais para importação e ou exportação e nacionais de cargas gerais. Estamos a 12 quilômetros do aeroporto e 28 do porto, ficamos localizados estrategicamente entre as zonas primarias de Salvador e o Polo Industrial de Camaçari e fomos o primeiro Centro Logístico e Industrial Aduaneiro do estado a ser certificado como OEA (Operador Econômico Autorizado), o que significa ter um vínculo idôneo com o Estado e a Receita Federal”, finaliza.