Na Bahia a saúde vem em primeiro lugar. É o que aponta o balanço anual de fusões e aquisições em 2021, segundo levantamento realizado pela PwC Brasil. A área teve 35,7% (10) das transações que ocorreram no período, seguida da área de serviços públicos com 25% (7). O estado contraria a tendência nacional, na qual o setor de tecnologia lidera o ranking. Na Bahia, a área ocupou o terceiro lugar, com 17% (5) das transações.
Hospitais de médio e grande porte, além de uma operadora de saúde, foram incorporados por grandes grupos nacionais, alguns inclusive que já tinham iniciado o seu movimento de expansão pela Bahia. “A área da saúde realmente foi o carro-chefe da Bahia em 2021 no que se refere a fusões e aquisições. Espera-se uma movimentação ainda maior e em indústrias diversas para 2022 uma vez que a pandemia está sendo controlada com os avanços na vacinação”, avalia Luciano Sampaio, sócio e líder da PwC Brasil na Região Nordeste.
A Bahia registrou um crescimento de 12% em relação ao número de transações de 2020. Enquanto no ano passado foram 28, em 2020 foram registradas 25. Já no Brasil houve um crescimento de 60%. Em 2021 foram registradas 1660 transações, em comparação às 1038 que ocorreram em 2020. O ano também registrou um volume recorde de empresas que estrearam na Bolsa de Valores.