Segundo dados do Sebrae e da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil é o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras no mundo. Dos 52 milhões de empreendedores no país, 24,96 milhões (48%) são mulheres. Na rede de franquias Cuidare Brasil – Cuidadores de Pessoas, as mulheres já são maioria. Das 73 unidades em operação 68% são comandadas por mulheres 80% dos postos de liderança na empresa são ocupados por elas.
“Aqui na Cuidare, nós mulheres, temos voz e vez. Nosso modelo de negócio tem muita sinergia com o empreendedorismo feminino. A mulher tem naturalmente sensibilidade e empatia, consegue entender a dor do outro, e em nosso segmento esse olhar humanizado faz a diferença”, afirma Izabelly Miranda, uma das fundadoras da rede.
A Cuidare é um case de sucesso e protagonismo feminino no mundo dos negócios. A primeira unidade foi aberta em Natal (RN), em 2014, mas a história iniciou um pouco antes. Izabelly cursava enfermagem quando bateu a vontade de empreender e sua inspiração veio de um trabalho da faculdade. Logo após formada, ela e o marido, o empresário Etevaldo Miranda Júnior, tiraram o sonho do papel.
“A marca nasceu com o propósito de solucionar a dor do mercado de se ter empresas sérias, responsáveis e que de fato oferecessem cuidados com pessoas. Cuidados estes que oferecemos totalmente humanizados, profissionais e qualificados”, conta Izabelly.
Sistema de franchising
Após dois anos com a unidade piloto, a Cuidare iniciou a expansão no sistema de franchising. “Contratamos uma consultoria especializada em franquias, fizemos análises de viabilidade e em seguida a formatação”, explica. De lá pra cá, o crescimento foi bem expressivo, ao todo já são 73 unidades franqueadas em operação em 22 estados e duas unidades próprias. É um modelo de negócio que une propósito e lucratividade. Para empreender no segmento é necessário além de conhecimento e investimento, a vontade de trabalhar com pessoas.
Ainda sobre o empreendedorismo feminino, pesquisa inédita do Aladas e Sebrae aponta que as mulheres mais jovens estão abraçando o mundo dos negócios. De acordo com este levantamento feito com mais de 1,1 mil mulheres, cujo objetivo é explorar o dia a dia e os desafios das mulheres ao empreenderem e gerirem seus negócios, neste ano, 25% das mulheres que entraram no mundo do empreendedorismo se encaixam na faixa etária entre 18 e 30 anos. No início de 2020, esse porcentual foi de 14% e em 2019, de 6%.
Este é o caso de Jéssica Pires de 29 anos, franqueada da Cuidare na unidade de Serra (RS), que encontrou na rede a oportunidade de empreender em seu primeiro negócio próprio.
“Sempre tive afinidades com muitas coisas e escolher no que empreender não era uma tarefa fácil. Sou muito intensa de modo geral, e não conseguiria exercer algo que realmente não tocasse minha alma, que não fosse para somar na vida das pessoas. Foi então que em uma palestra sobre envelhecimento saudável, quando na época estudava biomedicina, que eu tive a certeza”, revela Jéssica.
Jéssica relata ainda que ao tomar o primeiro passo, portas foram se abrindo e as oportunidades surgindo. Ao pesquisar sobre franquias, com a Cuidare Brasil foi amor à primeira vista. “A vantagem de empreender cedo são as competências e habilidades que acabam sendo desenvolvidas, de mãos dadas, é claro, com os riscos. Mas tudo isso ainda se torna positivo, quando avaliamos as experiências e bagagens que teremos daqui a 5, 10 anos. Ser jovem no mundo do empreendedorismo é saber que tentarão diminuir a sua credibilidade, por isso a importância de ser bem posicionada e ter domínio sobre seu negócio. Sinto-me lisonjeada por fazer parte do time da Cuidare e estou pronta para os próximos grandes desafios que é empreender.”, completa.