A Bahia gerou 7.836 postos de trabalho com carteira assinada, em março, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (28). Com este saldo, o estado passou a contar com 1.828.484 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,43% sobre o quantitativo do mês anterior. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
O segmento de serviços (+2.768 vagas) foi o que mais gerou postos de trabalho celetistas dentre os cinco grandes setores de atividade econômica da Bahia. Em seguida, construção (+2.681 postos), indústria geral (+1.879 vagas) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+808 postos) foram aqueles de maior geração. O setor de comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-300 vagas) foi o único com saldo negativo.
Em termos absolutos, com 7.836 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a primeira posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês. Dentre os entes federativos, ficou na oitava colocação. Em termos de relativos, com variação percentual de 0,43%, situou-se na primeira posição no Nordeste e na décima segunda no país.
No agregado dos três primeiros meses de 2022, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 30.832 novas vagas – aumento de 1,72% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro a março, com 615.173 e 25.086 novas vagas, respectivamente.
Brasil
No mês, o Brasil computou um saldo de 136.189 vagas, enquanto o Nordeste registrou uma perda 4.963 postos – o que representou variações relativas de 0,33% e -0,07% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. Das 27 unidades federativas do país, apenas quatro não apontaram crescimento do emprego celetista em março deste ano.