Fechado desde o início de 2020, o prédio do Colégio Estadual Odorico Tavares, localizado no Corredor da Vitória, em Salvador, ainda não tem um futuro definido. Procurada pelo BA de Valor, a Secretaria da Administração (Saeb), responsável pela gestão do imóvel, informou que o processo para a venda do prédio se encontra em “na fase de regularização fundiária”.
Segundo a pasta, assim que o processo for concluído, o prédio será objeto de uma licitação. Antes, é preciso que haja “unificação de registros imobiliários e averbações”, diz a nota. O texto enviado pela pasta não detalha prazos para que o processo seja concluido. (Confira a íntegra da nota abaixo)
O equipamento público foi desocupado há quatro anos sob a justificativa de que o número de matrículas estava aquém da capacidade do prédio. Construído no metro quadrado mais caro da cidade – que chega a custar R$15 mil – o equipamento tinha capacidade para até 3,6 mil alunos, segundo dados da Secretaria de Educação (SEC). No passado, a escola chegou a receber enormes filas de responsáveis em busca de uma vaga, mas em seu último ano letivo, em 2019, teve apenas 308 matriculados.
O fechamento, ocorrido ainda no governo Rui Costa (PT), gerou protestos da comunidade estudantil e acadêmica. Ainda em 2020 o então governador sancionou o projeto de lei que permitia a venda do terreno da escola, o que parece longe de ocorrer. Em coletiva de imprensa em junho de 2023, o atual governador, Jerônimo Rodrigues, prometeu uma decisão sobre o futuro do espaço “até o final do ano”. No entanto, nada foi divulgado.
Confira a íntegra da nota enviada pela Seab
Em resposta ao questionamento deste veículo, a Secretaria da Administração (Saeb) informa que o processo de alienação do imóvel onde funcionava o Colégio Odorico Tavares está na fase de regularização fundiária, com unificação de registros imobiliários e averbações. Assim que este trâmite cartorário for finalizado, o imóvel estará apto para o processo licitatório.
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