A hotelaria de Salvador apresentou em agosto uma ocupação média de 65,09%, resultado este acima do observado no mesmo período do ano anterior (60,57%) e também superior ao mês de julho (64,13%), tradicional mês de férias que favorece a economia de viagens e hospedagens. Os congressos e eventos foram os principais responsáveis por este desempenho, por ter um efeito multiplicador sobre toda a cadeia hoteleira. O turismo de lazer europeu e sul-americano gradativamente retoma sua escolha pela capital baiana, reforçando o desempenho geral.
A diária média de agosto (R$600,35) apresentou crescimento de 19,4% em relação ao mesmo período de 2023 (R$500,27). Se excluir da média os hotéis de luxo, o resultado seria uma diária média de R$ 445,72.
Em média, durante os dias de semana a ocupação esteve mais alta (67,75%) do que nos finais de semana (58,59%), embora esta relação se inverta para os hotéis destinados ao público de lazer. Para Wilson Spagnol, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Seção Bahia (ABIH-BA), a ampliação da malha aérea doméstica e internacional prevista para os próximos meses deve melhorar ainda mais este desempenho, já que a expectativa é de um incremento no número de visitantes.
“Os meses de setembro a novembro serão também de muitos congressos, feiras e eventos na cidade, o que deve manter a demanda da rede hoteleira aquecida, especialmente nos dias úteis, a exemplo do que ocorreu em agosto”, pontua Wilson Spagnol.
Os números do desempenho hoteleiro de Salvador aqui divulgados são frutos da Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), realizada pela ABIH Bahia e Brasil. O levantamento é digital e os dados são fornecidos diariamente pelos hotéis ao Portal Cesta Competitiva. A média resultante constitui o indicador para avaliar a evolução da atividade de hospedagem na capital baiana.
Leia também: Votação de Galípolo para presidência do BC é marcada para 8 de outubro