No próximo dia 16 de novembro, o coletivo Junko realiza o evento de abertura de suas atividades públicas no sítio onde atua, localizado no povoado de Brumadinho, em Rio de Contas, na Chapada Diamantina (BA). O espaço integra práticas socioeducativas, produção audiovisual e saberes populares, com foco em resistência cultural, visibilidade comunitária e memória ancestral.
Durante o lançamento, o público será convidado a percorrer os novos ambientes do sítio, participar de roda de conversa com mestres locais, pesquisadores e parceiros, além de vivências como plantio coletivo de árvores, oficinas com tintas de terra, visita a tecnologias sociais (como banheiro seco e forno solar) e uma improvisação musical colaborativa para encerrar o dia.
O Junko é formado por quatro integrantes com trajetórias complementares: Catarina Camargo (engenheira florestal), David Borja (permacultor, bioconstrutor e guia de ecoturismo), Gal Solaris (cineasta e produtora cultural) e Maura Pezzato (ecóloga). A proposta é criar um lugar onde arte, natureza, ciência e comunidade se encontrem.
“Nosso desejo é que o Junko seja um território de aprendizado mútuo, onde diferentes saberes convivem. Um lugar para fazer filmes, plantar ideias, cozinhar coletivamente e preservar memórias”, destaca Gal Solaris.
Espaços inaugurados
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Espaço Semente: centro eco-pedagógico com salão multiuso, biblioteca, cozinha coletiva e banheiro seco acessível.
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Raiz Doce arte audiovisual: produtora com ilha de edição e espaço para oficinas e parcerias culturais.
A estrutura foi viabilizada em parte com recursos da Lei Paulo Gustavo, via SECULT-BA, por meio do Projeto REGENERA, destinado à modernização da produtora e adaptação dos ambientes.
A iniciativa se destaca por unir infraestrutura técnica, práticas ancestrais e tecnologias regenerativas em um território de forte presença de comunidades tradicionais e áreas de preservação ambiental.
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