BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Colunistas
  • Notas de Bolso
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
BA de Valor
PUBLICIDADE
Capa Atualidade

“Conceito de plano popular é bom”, diz diretora da BR Insurance

REDAÇÃO por REDAÇÃO
10/11/2017
em Atualidade
Tempo de Leitura: 3 minutos
A A
0

Camila: "O sistema de saúde está doente. A conta não fecha, e quem sai prejudicado é a população"

Share on FacebookShare on Twitter

[dropcap]A[/dropcap] saúde pública no Brasil vai mal. Será que os planos de saúde populares podem melhorar o quadro? A diretora de Operações Benefícios da BR Insurance, Camila Von Muller, acredita que sim. “É uma iniciativa importante e imprescindível para o setor”, diz ela. Ela ressalta, no entanto, que a proposta precisa ser ajustada para que o modelo de cobertura seja, por exemplo, de corresponsabilidade, onde todos os envolvidos se responsabilizem por suas ações. A proposta do Ministério da Saúde visa diminuir a pressão sobre o SUS (Sistema Único de Saúde), repassando demanda para o setor privado a partir de convênios com preços mais acessíveis.

O que você acha de o governo cogitar o lançamento de um plano popular para a saúde?

É uma iniciativa importante e imprescindível para o setor. O Sistema Único de Saúde (SUS) não consegue atender toda a população de mais de 200 milhões de brasileiros. Desse total, apenas 45 milhões têm plano de saúde, o restante depende do sistema público, que não consegue suprir as demandas. Precisamos ter opções mais acessíveis para que as pessoas possam ter, pelo menos, o mínimo atendimento necessário para um tratamento.

O que esse plano precisa ter para dar certo?

O conceito de plano popular é bom, mas a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) precisa garantir que as regras não sejam alteradas no meio do caminho. A proposta precisa ser ajustada para que o modelo de cobertura seja, por exemplo, de corresponsabilidade, onde todos os envolvidos se responsabilizem por suas ações – paciente, médico, laboratórios e hospital. Esse é o caminho para o sucesso do plano popular.

Você acha que a proposta que está sendo apresentada é suficiente para atender as necessidades da população?

Ainda não tenho conhecimento de toda a proposta. Mas é necessário que as regras sejam claras e que seja permitido definir um modelo de atendimento e um rol de cobertura que não se altere. A judicialização é um obstáculo a essa proposta.

Por que o governo resolveu tratar deste tema agora?

Na realidade, já passou da hora. O sistema de saúde está doente. A conta não fecha, e quem sai prejudicado é a população. É preciso que todo o ecosistema trabalhe junto e esteja comprometido em mudar e fazer a sua parte para termos uso consciente do sistema de saúde. Todos têm um papel a desempenhar, inclusive os pacientes. Além disso, muitas pessoas deixaram de ter plano de saúde, ou por conta do desemprego, ou porque as empresas tiveram que cancelar o benefício em razão do difícil momento econômico dos últimos anos, e passaram a utilizar o sistema único de saúde, que já não tinha condições de atender a população atual.

Você acha que as seguradoras irão abraçar a ideia e desenhar planos neste modelo?

O conceito é bom, mas acredito que as operadoras serão bem conservadoras. Não vejo uma adesão imediata.

Esse plano popular teria algum limite de atendimento?

Esse plano deve ter um modelo de atendimento diferente. Não é só questão de diminuir rol de cobertura.

A regulamentação desse plano deve seguir as mesmas regras dos planos atuais?

É necessária uma regulamentação específica e atualizada, para que o novo modelo não sofra, por exemplo, com a judicialização, que tem causado grandes custo às operadoras e para que os clientes tenham seus direitos garantidos.

O que encarece os planos de saúde hoje?

Além das pessoas estarem vivendo mais (a idade aumenta o número de doenças crônicas e, consequentemente, o uso/sinistro), a judicialização e a tecnologia são dois itens que geram um grande custo para as operadoras. No primeiro caso, muitas vezes, os juízes dão ganho de causa para um cliente sem ter conhecimento profundo sobre o que estava acordado no contrato entre a operadora e o cliente. Já o avanço da tecnologia tem contribuído para que novas descobertas e procedimentos contribuam para melhores resultados nos tratamentos. No entanto, nem todo tratamento precisa das novas tecnologias, e o uso desnecessário acaba encarecendo os planos de saúde.

O que poderia ser feito para que os planos de saúde tenham reajustes menores?

Hoje, 20% do gasto com saúde é classificado como fraude ou desperdício. É necessário maior responsabilidade das partes envolvidas. Desde o cliente até a operadora, passando por médicos e laboratórios e a indústria.

Esses polos médicos de atendimento à saúde acessível serão concorrentes do plano popular para a saúde?

Não, são nichos diferentes e há espaço para os dois modelos.

Com o que você viu até agora, já é possível o plano popular entrar em funcionamento?

Acho que o ideal é o plano ser pilotado.

Tags: Agência Nacional de Saúde SuplementarANSplanos de saúde
Artigo Anterior

Navio brasileiro de apoio à pesquisa parte para a Antártica

Próximo Artigo

Marinha abre vagas de nível superior para oficiais na Bahia

NOTÍCIAS RELACIONADAS

passageira arrastando mala
Atualidade

Nova regra do check-in garante ao hóspede pelo menos 21 horas de uso da diária

Plantação de soja
Atualidade

Sete municípios do Oeste da Bahia estão entre os 100 mais ricos do agronegócio brasileiro

Plantação de bananas
Atualidade

Bahia se consolida como segundo maior produtor de banana do Brasil

Próximo Artigo

Marinha abre vagas de nível superior para oficiais na Bahia

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

  • EM ALTA
  • COMENTÁRIOS
  • ÚLTIMAS
App Planserv

Governo da Bahia sanciona novas regras de contribuição do Planserv

Plantação de bananas

Bahia se consolida como segundo maior produtor de banana do Brasil

Loja Vivara Shopping Mueller

Vivara anuncia novo CEO e COO para liderar próximo ciclo de expansão

Complexo Eólico Novo Horizonte

MPF investiga possíveis danos socioambientais de complexo eólico na Chapada Diamantina

Lucas Reis

Educahub nasce com foco em capacitar empresariado e executivos baianos nos temas da economia digital

membros da ABAPA

Presidente da Abapa representa a cotonicultura na inauguração da nova sede da ApexBrasil, em Brasília

passageira arrastando mala

Nova regra do check-in garante ao hóspede pelo menos 21 horas de uso da diária

Rikk dPater

Rikk dPater levou sua energia ao Carnaval de Salvador

Plantação de soja

Sete municípios do Oeste da Bahia estão entre os 100 mais ricos do agronegócio brasileiro

Plantação de bananas

Bahia se consolida como segundo maior produtor de banana do Brasil

Crro de compras com presentes sobre bandeira do Brasil

Fim de ano na Bahia: veja como varejo está se preparando para alta sazonal de vendas

Margareth Menezes

Salvador celebra 40 anos como Patrimônio Mundial da Unesco com novas diretrizes de preservação

passageira arrastando mala

Nova regra do check-in garante ao hóspede pelo menos 21 horas de uso da diária

Rikk dPater

Rikk dPater levou sua energia ao Carnaval de Salvador

Plantação de soja

Sete municípios do Oeste da Bahia estão entre os 100 mais ricos do agronegócio brasileiro

Plantação de bananas

Bahia se consolida como segundo maior produtor de banana do Brasil

Crro de compras com presentes sobre bandeira do Brasil

Fim de ano na Bahia: veja como varejo está se preparando para alta sazonal de vendas

Margareth Menezes

Salvador celebra 40 anos como Patrimônio Mundial da Unesco com novas diretrizes de preservação

PUBLICIDADE

COLUNISTAS

Jorge Valente

Terapias injetáveis são seguras quando bem indicadas, afirma especialista

Miguel Gomes

Tecnologia impulsiona o despertar de lideranças em saúde no século 21

Miguel Gomes, CEO do Grupo Vivhas

Transformação digital na saúde: eficiência e experiência elevadas pela tecnologia

Miguel Gomes

Tecnologia, sustentabilidade e humanização: o que está no centro da saúde digital?

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

NOTAS DE BOLSO

Bandeira da FGV

FGV anuncia cursos gratuitos e online nas áreas de tecnologia, dados e inteligência artificial

Preparação de remessa da Shopee

Shopee amplia logística e reduz prazo médio de entrega em dois dias no Brasil

Refém da pobreza

BA de Valor

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.

Institucional

  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

Siga-Nos

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
  • Colunistas
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Contato
  • Anuncie
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.