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Capa Economia Economia Brasileira

PIB cresce 0,1% no 3º trimestre e chega a R$ 1,641 trilhão

REDAÇÃO por REDAÇÃO
01/12/2017
em Economia Brasileira
Tempo de Leitura: 5 minutos
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O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic (Foto: Ricardo Almeida/ANPr)

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O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país, fechou o terceiro trimestre de 2017 com alta de 0,1% na comparação com o segundo trimestre, na série ajustada sazonalmente. Foi a terceira alta consecutiva. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o crescimento do PIB foi de 1,4%.

Com o resultado do terceiro trimestre do ano, o PIB – em valores correntes – atingiu R$ 1,641 trilhão no terceiro trimestre de 2017 no acumulado do ano, sendo R$ 1,416 bilhões referentes ao valor adicionado e R$ 225,8 bilhões dos impostos sobre produtos líquidos de subsídios.

Os dados fazem parte das contas trimestrais referentes ao terceiro trimestre do ano e foram divulgados hoje (1º), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o PIB acumulado nos quatro últimos trimestres, no entanto, continua negativo, fechando em 0,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Com o resultado do terceiro trimestre, o PIB fecha os primeiros nove meses do ano com um crescimento acumulado de 0,6%, em relação a igual período de 2016.

“Quando a gente olha o ciclo econômico e avaliando a série das taxas acumuladas em quatro trimestres, a gente vê que a queda mais acentuada aconteceu exatamente no segundo semestre de 2016, que foi menos 4,6; depois que foram [registradas] taxas negativas cada vez menores”, disse Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “É com base nos últimos resultados que a gente pode dizer que já vivemos um período ascendente do ciclo econômico, que estamos atingindo a estabilidade, e que a partir do segundo semestre do ano passado, a gente começou a vivenciar a parte ascendente do crescimento econômico”, acrescentou.

Economia estabilizada

O ligeiro crescimento de 0,1% do PIB do segundo para o terceiro trimestre do ano reflete uma economia praticamente estabilizada, segundo os dados. O resultado foi influenciado principalmente pelo setor de serviços, que cresceu em relação ao segundo trimestre 0,6%, menor do que os 0,8% relativo à indústria, mas cujo setor chega a responder por 73,3% da economia brasileira. Já a agropecuária, por sua vez, fechou negativa em 3%, quando comparado ao trimestre imediatamente anterior.

Quando analisada isoladamente, a indústria registrou crescimento em praticamente todas as atividades: 1,4% nas indústrias de transformação e variação positiva de 0,2% nas indústrias extrativas. As demais mantiveram-se praticamente estáveis.

“O PIB deste último trimestre, sem a agropecuária, teria um resultado maior com os crescimentos de 0,8% da indústria e de 0,6% no setor de serviços. Sem a agropecuária, o crescimento do PIB neste terceiro trimestre ficaria aí em torno de 0,6% a 0,8%”, disse a coordenadora.

Em serviços, apresentaram resultado positivo o comércio (1,6%), as atividades imobiliárias (0,9%), as outras atividades de serviços (0,2%) e a administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,2%). Já as outras atividades financeiras registraram estabilidade.

Investimentos crescem após 15 trimestres

Os dados das contas nacionais divulgados hoje indicam que os investimentos (formação bruta de capital fixo) cresceram 1,6% do segundo para o terceiro trimestre do ano, registrando o primeiro resultado positivo após 15 trimestres seguidos de queda ou estabilidade.

Já o consumo das famílias cresceu 1,2% nesta comparação e o consumo do governo fechou este terceiro trimestre com queda de 0,2%.

Segundo o IBGE, a taxa de investimento no terceiro trimestre do ano foi equivalente a 16,1% do PIB, pouco abaixo da observada no mesmo período do ano anterior (16,3%). Já a taxa de poupança foi de 15,2% (ante 14,9% no mesmo período de 2016).

Crescimento do PIB no acumulado do ano

A economia brasileira fechou os primeiros nove meses do ano (janeiro a setembro) com crescimento acumulado de 0,6%, em relação a igual período do ano passado. Este crescimento foi impulsionado pela agropecuária, que, escorada pela maior safra de todos os tempos, chegou a crescer 14,5%; enquanto a indústria fechou o período com queda acumulada de 0,9% e os serviços com queda de 0,2%.

Os dados das contas nacionais mostram que entre as atividades da indústria, apenas a construção chegou a acumular queda de 6,1%. As demais atividades industriais, no entanto, registraram resultado positivo nesta base de comparação: indústrias extrativas fechou com crescimento de 5,9%; eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (1,3%); e indústrias de transformação (0,3%).

Nos serviços, as maiores quedas se deram em informação e comunicação, que fechou negativo em 2%, enquanto a atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados fechou em queda de 1,8%.

Do ponto de vista da demanda interna, ainda considerando o resultado acumulado do ano até setembro, destaca-se a queda de 3,6% da formação bruta de capital fixo. A despesa de consumo das famílias variou positivamente em 0,4%, enquanto que a despesa de consumo do governo fechou os primeiros nove meses do ano com queda de 0,6%.

Analisando-se o setor externo, as importações de bens e serviços apresentaram expansão de 3,9%, enquanto que as exportações de bens e serviços cresceram 4%.

PIB acumula crescimento de 1,4% em um ano

Quando se analisa o resultado da economia brasileira pelo período dos últimos 12 meses, as contas nacionais indicam que o PIB fechou o terceiro trimestre do ano com crescimento de 1,4%, em comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a segunda taxa positiva consecutiva neste tipo de comparação.

A expansão reflete o crescimento de 9,1% na agropecuária, influenciada, segundo o IBGE, “pelo ganho na produtividade e pelo desempenho positivo de alguns produtos da lavoura com safra no trimestre, como o milho e o algodão”.

A expansão, no entanto, se deu em todas os setores: a indústria cresceu 0,4% e os serviços, 1%. Segundo o IBGE, no caso da indústria, a taxa foi influenciada, de um lado, pelo crescimento de 2,4% nas indústrias de transformação e, de outro, pela queda de 4,7% na construção.

O desempenho dos serviços, por sua vez, veio do crescimento de 3,8% no comércio e de 1,2% nas outras atividades de serviços, uma vez que houve queda de 0,8% em administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social.

Ainda nesta comparação, o consumo das famílias cresceu pelo segundo trimestre seguido. O crescimento de 2,2% foi influenciado pela evolução de alguns indicadores macroeconômicos ao longo do trimestre, como a desaceleração da inflação, a redução da taxa básica de juros e o crescimento, em termos reais, da massa salarial.

Já a formação bruta de capital fixo caiu 0,5%, a 14ª queda consecutiva. Este recuo é justificado principalmente pelo desempenho negativo da construção, sendo parcialmente contrabalançado pelo crescimento da produção e importação de bens de capital. O consumo do governo, por sua vez, recuou 0,6% em relação ao terceiro trimestre de 2016.

Acumulado em quatro trimestres ainda é negativo

Os números da economia brasileira divulgados hoje pelo IBGE indicam que o PIB acumulado nos quatro últimos trimestre encerrado em setembro deste ano ainda é negativo em 0,2%, em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Esta taxa resultou da variação negativa de 0,1% do valor adicionado a preços básicos e do recuo de 0,5% nos Impostos sobre produtos líquidos de subsídios. O resultado do valor adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: agropecuária (11,6%), indústria (-1,4%) e serviços (-0,8%).

Dentre as atividades industriais, indústrias extrativas (5,4%) e eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (2,0%) apresentaram crescimento. Já as Indústrias de transformação sofreram retração de 0,6% e a da construção de 6,6%.

Entre os serviços, apena a atividade imobiliária (0,7%) não teve variação negativa. O destaque vai para a queda de 2,5% de informação e comunicação, seguido por atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-2,4%), e transporte, armazenagem e correio (-1,9%), os principais resultados negativos.

Na análise da despesa, a formação bruta de capital fixo sofreu contração de 4,2%. A despesa de consumo das famílias (-0,5%) e a despesa de consumo do governo (-0,4%) também apresentaram variação negativa.

Pelo nono trimestre consecutivo todos os componentes da demanda interna apresentam resultados negativos. Já no âmbito do setor externo, as exportações de bens e serviços (1,1%) e as Importações de bens e serviços (2,7%) fecharam com crescimento. (Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil)

Tags: IBGEPIB
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