A produção industrial da Bahia, descontados os efeitos sazonais, voltou a crescer em outubro (1,1%), após registrar queda (-3,1%) em setembro, e apresentou o menor crescimento entre os 15 locais pesquisados, junto a Minas Gerais (1,1%). Ainda assim, ficou acima da média nacional (0,2%).
Os melhores resultados foram registrados no Amazonas (12,4%) e em Santa Catarina (4,4%). No outro extremo ficaram Pernambuco (-10,1%) e Mato Grosso (-2,7%).
Segundo a pesquisa do IBGE, frente a outubro de 2017, a produção industrial baiana também cresceu (7,1%), após ter recuado em setembro (-2,6%). Teve desempenho melhor que a média nacional (1,1%) e acompanhou o movimento de crescimento verificado em outros 9 dos 15 locais pesquisados.
Nesse confronto, a produção industrial cresceu mais em Rio Grande do Sul (14,8%) e no Pará (12,9%), enquanto os maiores recuos ocorreram em Goiás (-6,5%) e no Rio de Janeiro (-3,1%).
Com os resultados positivos de outubro, a produção industrial na Bahia teve um ligeiro aumento no acumulado do ano, passando de 0,2% em setembro para 0,9% em outubro. O resultado, porém, ficou abaixo da média nacional (1,8%).
O mesmo resultado (0,9%) foi registrado no acumulado nos 12 meses encerrados em outubro, aumentando o ritmo de expansão que, em setembro, registrou crescimento de 0,1%. Nessa comparação, permanece inferior à média nacional (2,3%).
Fabricação de celulose e de derivados de petróleo aumenta
O aumento de 7,1% na produção industrial da Bahia, na comparação com outubro de 2017, foi resultado do desempenho positivo das indústrias de transformação (7,3%) e extrativas (3,5%), com crescimento em 5 das 11 atividades pesquisadas separadamente no estado.
Os principais impactos positivos para a indústria do estado vieram da fabricação de celulose, papel e produtos de papel (39%), que registra aumentos consecutivos desde maio deste ano, e fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (18,0%), que registrou o segundo aumento consecutivo de produção em um ano.
Também apresentaram crescimento os setores de metalurgia (7,9%), outros produtos químicos (7,2%) e fabricação de bebidas (4,3%).
Produção de veículos e fabricação de alimentos continuam caindo
Os principais impactos negativos para a indústria do estado, em outubro, continuaram vindo dos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias(-5,5%) e de produtos alimentícios (-5,0%). Ainda assim, se mantêm positivos no acumulado em 2018, com crescimentos de 12,0% (veículos) e 2,4% (alimentos).