A taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador (RMS) voltou a subir. O índice passou de 23,4%, em abril, para 23,7% da População Economicamente Ativa (PEA) em maio. O contingente de desempregados no mês passado foi estimado em 441 mil pessoas – 2 mil a mais do que no mês anterior. Este resultado decorreu das reduções do nível de ocupação (19 mil postos de trabalho) e da PEA (17 mil).
Os números fazem parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela SEI em parceria com Dieese, Setre e Seade. De acordo com o levantamento, no mês de maio, o contingente de ocupados reduziu-se em 1,3%, ficando estimado em 1,420 milhão pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve decréscimo nos setores de Serviços (15 mil ou 1,6%), na Indústria de transformação (6 mil ou 5,6%) e na Construção (menos 3 mil ou 2,6%), não compensado pelo aumento no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas com o (7 mil ou 2,6%).
Entre março e abril de 2016, o rendimento médio real diminuiu para os ocupados (1%) e ficou relativamente estável para os assalariados (-0,2%). Os valores monetários passaram a equivaler a R$ 1.263 e R$ 1.344, respectivamente
12 meses – Entre os meses de maio de 2015 e de 2016, a taxa de desemprego total na RMS aumentou, ao passar de 18,2% para 23,7% da PEA. Esse resultado deveu-se à elevação das taxas de desemprego aberto e oculto, que passaram de 13,7% para 17,5% e de 4,5% para 6,2%, respectivamente.
O contingente de desempregados cresceu em 107 mil pessoas. Tal comportamento foi motivado pela redução do nível de ocupação (eliminação de 81 mil postos de trabalho) e pelo aumento da População Economicamente Ativa (acréscimo de 26 mil pessoas). A taxa de participação passou de 56,7% para 56,5%.