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Diana Carielle

Diana tem mais de oito anos de experiência em medicina estética

A jornada da baiana Diana Carielle no setor internacional da beleza

Graduada em Biomedicina Estética e com mais de oito anos de experiência, Diana se especializou em técnicas injetáveis, destacando-se no uso de ácido hialurônico

JOANA LOPO por JOANA LOPO
17/07/2024
em Negócios Locais
Tempo de Leitura: 5 minutos
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O mercado mundial de procedimentos estéticos, englobando cirurgias plásticas e procedimentos não cirúrgicos, está em plena expansão. O Brasil, consolidado como um dos líderes mundiais nesse setor, continua a ver uma demanda crescente, impulsionada por inovações tecnológicas, mudanças nas preferências dos consumidores e maior acessibilidade aos tratamentos. Apenas em 2022, foram realizadas mais de 2,5 milhões de procedimentos estéticos, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Esse volume coloca o Brasil como o segundo maior mercado de procedimentos estéticos do mundo, superado apenas pelos Estados Unidos, que bateu a marca de aproximadamente quatro milhões de procedimentos, em 2022, movimentando cerca de US$20 bilhões.

É nesse contexto que biomédica brasileira, Diana Carielle, que tem mais de oito anos de experiência em medicina estética, pós-graduada em hematologia e hemoterapia, empreendedora, criadora do método DFIRM Bumbum, empresária no ramo de cosméticos e speaker internacional, que mora na Itália, mas percorre muitos lugares do mundo em busca de mais especialização e inspiração,  conta a sua trajetória de paixão e resiliência para moldar uma carreira inspiradora. Ela se especializou em técnicas injetáveis, destacando-se no uso de ácido hialurônico para procedimentos minimamente invasivos. Nesta entrevista exclusiva ao BA DE VALOR, ela conta sobre sua atuação e dedicação na melhoria da autoestima das pessoas, especialmente de mulheres acima dos 40 anos, o que demonstra seu compromisso não só com a beleza, mas com o bem-estar de seus clientes.

BA DE VALOR – Como começou a sua história no setor de beleza?

DIANA CARIELE – Sempre trabalhei com beleza. Quando fazia universidade, trabalhava em um salão de beleza e vendia produtos. Mas só me despertei para a medicina estética quando havia concluído a universidade e estava escolhendo uma especialização para o curso. Decidi fazer uma pós-graduação em biomedicina estética e me especializei em técnicas injetáveis, especialmente na área do bumbum, com o DFIRM, que proporciona volume e corrige características indesejadas com o ácido hialurônico.

Mas no decorrer da atuação na profissão, percebi que as pessoas tinham dificuldade de se aceitarem e foi aí que me dediquei a entender mais sobre psicologia e insatisfação com a auto-imagem. A partir disso, foquei em elevar a autoestima de mulheres 40+, com procedimentos minimamente invasivos.

BV – Quais desafios surgiram na sua carreira?

DC – Minha família era pobre do interior da Bahia, então desafios não faltaram. Minha carreira profissional iniciou paralelamente a minha carreira como empreendedora. Então um dos meus desafios mais difíceis foi abrir a minha clínica. Na época, eu era recém-formada e não tinha recursos financeiros para investir. Resultado disso, todo empreendedor sabe: dívidas e mais dívidas. Mas eu acreditava muito no meu projeto e sabia que mais cedo ou mais tarde eu viraria o jogo.

Sou uma aspirante da ciência e a saúde estética é uma parte muito importante da medicina hoje em dia

BV – Quanto investiu para montar seu negócio? Tem pretensão de expandir?

DC – Em 2017, quando abri minha clínica não sabia nem o que era um capital de giro. E fui assumindo compromissos que não sabia como pagar. Foram muitos móveis e objetos da clínica, mas consegui trocar por meus próprios serviços de estética. Hoje, não penso em expandir fisicamente a clínica, porque na verdade eu me tornei a clínica. Viajo constantemente para países diferentes e sempre consigo montar uma agenda internacional. Nunca tive a vaidade de dizer que tenho uma clínica. Sabemos o quanto é oneroso ter uma clínica ou qualquer negócio da saúde. Meu foco sempre foi em ser um profissional de excelência.

BV – Quais os pontos fortes e fracos desse setor?

DC – Eu sempre digo aos meus alunos de cursos avançados que no ramo da estética tem muitas pessoas que não são muito confiáveis, pessoas sem qualificação profissional, que estão dentro do mercado arruinando sonhos e frustrando seus clientes. Isso prejudica o setor e os profissionais que realmente têm responsabilidade com a vida e imagem dos pacientes.

O ponto positivo, que é também o motivo pelo qual escolhi a estética, é o fato de que existe muito a ser explorado. Sou uma aspirante da ciência e a saúde estética é uma parte muito importante da medicina hoje em dia.

BV – Como é atuar no segmento da beleza? Percebe uma supervalorização da estética ou acha que as pessoas precisam melhorar a autoestima por meio da beleza?

DC – É desafiador trabalhar no mundo da beleza. Existe um anseio muito grande em relação à beleza, então muitas pessoas exageram, outras não têm paciência e mudam de um profissional para outro quando querem resultados imediatos. Mas é claro que alguns profissionais também são responsáveis por resultados exagerados que vemos por aí. Desde o início da minha carreira, trabalho oferecendo resultados com efeitos naturais. A ideia é gerenciar o processo de envelhecimento, utilizando os instrumentos e recursos disponíveis para melhorar a aparência dos meus pacientes.

Existem casos em que pessoas jovens precisam de alguma intervenção reparadora. Mas tudo deve ser planejado conforme a indicação do paciente, pois a autoestima vai além de procedimentos estéticos. Como promotora de saúde vejo a estética como um dos veículos para se resgatar a autoestima. E é resgatar mesmo, no sentido de recuperar algo que já existe, mas que precisa ser melhorado. Mas é bom saber que a autoestima é de dentro para fora. Não será por meio de procedimentos estéticos que as pessoas passarão a reconhecer o seu valor, embora ajude quando a insatisfação não é generalizada.

 Tenho certeza de que quando uma pessoa precisa escolher um profissional e realizar uma intervenção estética é a confiança o ponto-chave

BV – Quais cuidados as pessoas devem ter ao buscar tratamentos de beleza?

DC – Tenho certeza de que quando uma pessoa precisa escolher um profissional e realizar uma intervenção estética é a confiança o ponto-chave. E para iniciar uma relação de confiança entre profissional e paciente é necessária uma consulta. Portanto, não é bom confiar apenas em antes e depois, em redes sociais e perfis de pseudo-celebridades. É preciso buscar informações sobre os procedimentos e encontrar um profissional que transmite confiança, profissionalismo e experiência.

BV – Recentemente, uma pessoa morreu em função do uso do fenol de forma inadequada, quais as suas considerações sobre o assunto, considerando que o mercado está cheio de pessoas que muitas vezes não são nem profissionais habilitados?

DC – Todos querem trabalhar com a estética porque é um setor promissor e atinge o ego das pessoas. Porém, existem pessoas desleais e imorais que agem sem nenhuma responsabilidade com o outro, infelizmente. Fica sempre o alerta aos consumidores para investigar mais a fundo o profissional com o qual ele deseja realizar alguma intervenção. É possível ter referências na internet, é possível localizar a situação profissional nos conselhos de classe, como os de medicina, biomedicina, e outros.

Mas esse tipo de fatalidade nos quer mostrar que devemos, como consumidores, ficar mais criteriosos em relação aos procedimentos estéticos minimamente invasivos, pois muitas vezes subestimamos eles por serem aparentemente sutis e delicados. Sempre será uma intervenção no seu organismo, portanto é necessário o critério e cuidado. Além de ser exigente ao escolher o profissional, é sempre bom levar um acompanhante, que pode acompanhar o que está sendo feito e ainda conduzir o paciente para que não tenha esforço físico após um procedimento.

BV – Quais as suas dicas para quem é profissional e quer investir no próprio negócios?

DC – É necessário investir em si mesmo, não somente no conhecimento técnico-científico, mas também em direcionamento de carreira, experiência cultural, pois para empreender é preciso uma mente livre e criativa. Você precisa se vê como sua própria marca e criar soluções para as pessoas.


Leia também: Praia na Ilha dos Frades é eleita a quinta melhor do mundo; veja atrativos

Tags: BahiaBrasildestaqueEstéticaItália
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COMENTÁRIOS 1

  1. Flávia Charabaty says:
    1 ano atrás

    Ola!! Pessoa maravilhosa de valores humanos e profissionais! Já te admirava e a cada dia que vejo mais de sua trajetória, admiro mais e peço a Deus sempre p te proteger !! Deixo aqui todo meu carinho por ti e que bençãos celestiais sempre morrem em sua vida!!!
    Gde abraço!
    Flávia Charabaty

    Responder

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