A Bahia avançou em uma agenda considerada estratégica para o desenvolvimento científico e tecnológico do estado. Em reunião extraordinária realizada nesta terça-feira (25/11), o Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Conciteci), vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), aprovou a minuta do Projeto de Lei que institui a Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). O encontro também apresentou o documento de consolidação da política, que passará a orientar investimentos, programas e ações estruturantes para o setor.
O material é resultado de um processo de construção coletiva iniciado na 5ª Conferência Estadual de CT&I, reunindo pesquisadores, universidades, setor produtivo, órgãos públicos e instituições de fomento. A proposta estabelece diretrizes para fortalecer a base científica baiana, estimular a inovação em territórios urbanos e rurais, promover formação de talentos e ampliar a aproximação entre governo, empresas, startups e centros de pesquisa.
O marco legal, após aprovação interna, segue para desdobramentos institucionais que devem fundamentar programas de longo prazo e favorecer a criação de um ambiente mais competitivo para investimentos estratégicos. A expectativa é que a política impulsione a economia da inovação, gere projetos de impacto acadêmico e tecnológico e aumente a capacidade da Bahia de atrair novas empresas de base científica.
Entre os eixos estruturantes apresentados estão a expansão de redes de pesquisa, incentivos à inovação em setores industriais e estratégicos, suporte ao desenvolvimento regional e articulação com hubs tecnológicos, parques científicos, incubadoras e aceleradoras. A minuta também reforça o papel do estado na integração entre poder público, universidades e iniciativa privada — reconhecendo que inovação depende de ecossistemas colaborativos, financiamento contínuo e políticas permanentes.
A consolidação da Política Estadual de CT&I representa, segundo os participantes do concelho, um marco para o futuro da tecnologia baiana. A expectativa é que o novo instrumento sirva de impulso para competitividade internacional, estímulo ao empreendedorismo inovador e criação de oportunidades qualificadas para a juventude científica.
Leia mais:
STF marca para 5 de dezembro início do julgamento sobre marco temporal.






















