A Bahia criou 847 postos de trabalho com carteira assinada em julho de 2017, de acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI. O resultado positivo é o primeiro após três anos de resultados negativos e decorre da diferença entre 45.302 admissões e 44.455 desligamentos.
O saldo de julho de 2017 se apresentou num patamar superior ao de junho, que foi de -1.290 postos de trabalho, sem as declarações fora do prazo.
Setorialmente, em julho, cinco segmentos contabilizaram saldos positivos: serviços (+1.726 postos), indústria de transformação (+918 postos), construção civil (+590 postos), administração pública (+202 postos) e extrativa mineral (+62 postos). Por outro lado, os setores que desligaram trabalhadores celetistas foram: comércio (-1.473 postos), agropecuária (-1.057 postos) e serviços industriais de utilidade pública (-121 postos).
Análise regional
Em relação à geração líquida de postos de trabalho, a Bahia (+847 postos) ocupou a quarta posição dentre os estados nordestinos e a 13ª no Brasil em julho de 2017. Na Região Nordeste, além da Bahia (+847 postos), mais seis estados apresentaram desempenho positivo: Ceara (+1.871), Maranhão (+1.567 postos), Rio Grande do Norte (+963 postos), Paraíba (+809 postos), Pernambuco (+794 postos) e Piauí (+240 postos). Em contrapartida, Sergipe (-309 postos) e Alagoas (-141 postos) eliminaram posições celetistas.