Até agosto, 8,7% da população baiana havia feito algum tipo de teste para detectar a Covid-19, o que representou um total de 1,292 milhão de pessoas. Esse número cresceu 41,8% entre julho e agosto, o que representou mais 380 mil pessoas testadas em um mês, no estado. Foi o segundo maior aumento absoluto do país, abaixo apenas do verificado em São Paulo, onde mais 1,252 milhão de pessoas foram testadas entre julho e agosto (+40,4%). Os dados são da edição mensal da PNAD Covid19, divulgada hoje (23) pelo IBGE.
O percentual de testados na Bahia até agosto (8,7%) ficou próximo do verificado no país como um todo e foi o 13º entre as 27 unidades da Federação. Do início da pandemia até agosto, cerca de 17,9 milhões de pessoas no Brasil, ou 8,5% da população, haviam feito algum teste para diagnóstico da Covid-19.
O Distrito Federal (19,4%) se manteve com a maior proporção de testados, seguido por Piauí (14,4%) e Roraima (12,0%). Por outro lado, Pernambuco seguiu com o menor percentual entre os estados (5,8%), atrás de Acre (6,0%) e Minas Gerais (6,1%).
Na Bahia, dos 1,292 milhão que informaram ter sido testados para a Covid-19 até agosto, 254 mil (19,6%) tiveram resultado positivo, o que representou 1,7% de toda a população do estado. Este percentual foi o 19º entre as 27 unidades da Federação.
Roraima (7,0%), Amapá (5,8%) e Distrito Federal (4,1%) tiveram os maiores percentuais da população com teste positivo para a doença. Rio Grande do Sul (0,8%), Minas Gerais (0,9%) e Paraná (1,1%), os menores.
No Brasil como um todo, 1,8% de toda a população havia testado positivo para a Covid-19 em agosto, o que representou 3,9 milhões de pessoas, 21,9% das que informaram ter realizado algum teste.
Sintoma de gripe
Em agosto, na Bahia, 970 mil pessoas, ou 6,5% da população, apresentaram pelo menos 1 dos 12 sintomas associados à síndrome gripal investigados pela PNAD COVID19 (febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular).
O número de pessoas com algum sintoma no estado diminuiu pelo terceiro mês consecutivo, ficando abaixo da casa do milhão pela primeira vez, desde maio. Ainda assim, em agosto, a Bahia se manteve com o terceiro maior contigente de pessoas que relataram ter tido ao menos um sintoma de gripe, atrás de São Paulo (2,695 milhões de pessoas, 5,8% da população) e Minas Gerais (1,354 milhão de pessoas ou 6,4% da população).
No Brasil como um todo, em agosto, 12,136 milhões de pessoas apresentaram ao menos um sintoma de gripe, o que representou 5,7% da população. Foi também o terceiro recuo consecutivo nesse número, que chegou ao seu patamar mais baixo desde maio.
Os maiores percentuais de pessoas com ao menos um sintoma de síndrome gripal em agosto ocorreram na Paraíba (8,2%), no Rio Grande do Sul (8,2%) e em Sergipe (7,8%); os menores, em Rio de Janeiro (3,0%), Piauí (4,0%) e Santa Catarina (4,4%). A Bahia tinha o 7o maior percentual em agosto (6,5%), empatada com o Maranhão.
Das 970 mil pessoas com ao menos um sintoma que podia estar associado à Covid-19 em agosto, na Bahia, 170 mil (17,5%) procuraram atendimento médico em algum estabelecimento de saúde.
O número absoluto recuou pela segunda vez consecutiva. Em julho, 215 mil pessoas com sintoma haviam procurado atendimento no estado, 45 mil a mais que em agosto. O percentual também caiu, de 18,7% em julho para 17,5% em agosto, e foi a segunda menor proporção de pessoas com sintomas buscando atendimento entre os estados, ficando acima apenas do Amapá (15,2%).
No Brasil como um todo, em agosto, 23,4% dos que apresentaram ao menos um sintoma (ou 2,8 milhões de pessoas) procuraram atendimento em estabelecimento de saúde.