O setor calçadista baiano tem tido um ano de 2024 difícil em seu comércio exterior. A indústria instalada no estado exportou, no primeiro trimestre deste ano, 821.524 pares, o que representa uma queda de 20,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
O faturamento, na mesma base de comparação, diminuiu 6,7%. A receita caiu menos porque o valor médio do par exportado aumentou 17,1% no período. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
O que está acontecendo?
O setor calçadista brasileiro, desde o ano passado, vem convivendo com uma situação desconfortável na balança comercial.
Ao passo que as exportações vêm em queda, a entrada de calçados estrangeiros, especialmente provenientes da Ásia, é cada vez maior.
Entraram no Brasil, no primeiro trimestre, 10,32 milhões de pares por US$ 125,44 milhões, incrementos de 4,4% em volume e de 12% em receita em relação ao mesmo período de 2023.
No trimestre, a principal origem dos produtos importados foi o Vietnã. Em seguida, aparecem China e Indonésia.
Gastos no São João
O Tribunal de Contas da Bahia (TCE-BA) e o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM-BA) estão de olho nos gastos com as festas de São João em 2024.
Em ano eleitoral, o temor é que prefeitos exagerem nos investimentos e contratações de artistas para a festa.
Tem cidade no interior que já anunciou até dez dias de festejos este ano.
Um exagero.
É preciso que os gestores estejam atentos aos princípios que regem a administração pública, sobretudo aos da moralidade, publicidade, economicidade e razoabilidade.
Além disso, observem a execução contratual, assim como a fiscalização e a prestação de contas com objetividade e clareza.
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