Nesta semana, o Censo Agropecuário 2017 entra na reta final. Faltando pouco menos de um mês para o encerramento da coleta, até 29/01/2018, cerca de 622 mil estabelecimentos já haviam sido recenseados em toda a Bahia, o que corresponde a 81,1% do total estimado para o estado (aproximadamente 766 mil). Esse desempenho está bem próximo à média nacional (82,06% dos cerca de 5,2 milhões de estabelecimentos já foram recenseados) e coloca a Bahia em 17º lugar entre os 27 estados..
A coleta de informações do Censo Agro 2017 ainda precisa ser iniciada em cerca de 10% do território baiano – ou 1.307 setores censitários (menor porção em que o estado é dividido para o trabalho de campo). No Brasil como um todo, a coleta ainda precisa ser iniciada em cerca de 9,0% dos setores censitários (ou 11.473 em número absolutos).
O Censo Agro continua em campo até o fim de fevereiro, com o objetivo de garantir a total cobertura territorial e a máxima qualidade das informações coletadas.
Trata-se do principal e mais completo levantamento de dados sobre a produção agropecuária, florestal e aquícola brasileira, fundamental para atualizar, no máximo detalhamento geográfico possível, informações indispensáveis sobre um dos setores mais importantes da economia nacional e baiana.
Na Bahia, atuam cerca de 2.400 recenseadores
Os resultados da pesquisa serão subsídio imprescindível para a formulação e avaliação de políticas públicas, estudos acadêmicos, desenvolvimento de projetos e decisões de investimentos governamentais e da iniciativa privada. O número definitivo de estabelecimentos agropecuários será conhecido ao final dos trabalhos de avaliação e supervisão, que devem se estender até o fim do primeiro semestre de 2018.
A cobertura da coleta para o país e cada um dos estados (em percentual de estabelecimentos recenseados) está no quadro a seguir, ordenada de forma decrescente.
Coleta ultrapassa 80% dos estabelecimentos em 53 das 89 subáreas
Na Bahia, 53 das 89 subáreas (grupos de municípios próximos entre si) em que o estado foi dividido para fins de coleta têm mais de 80% dos estabelecimentos agropecuários recenseados. Em 9 delas já foram encontradas mais propriedades do que o previsto: Feira de Santana (112,2%), Serrinha (110,8%), Mutuípe (108,9%), Santo Estêvão (107,1%), Mairi (104,5%), Bom Jesus da Lapa (103,5%), Senhor do Bonfim (103,1%), Brumado (101,8%) e Itaberaba (100,7%).
Essas 89 subáreas são agrupadas em 13 grandes áreas de coleta. Todas elas já têm mais de 70% dos estabelecimentos recenseados. O trabalho está mais avançado nas regiões de Feira de Santana, que reúne 27 municípios e tem 96,6% do estabelecimentos previstos recenseados; Salvador, com 55 municípios e 90,5% dos estabelecimentos visitados; e Juazeiro, que reúne 17 municípios e tem 89,9% dos estabelecimentos previstos já recenseados.
Mais propriedades do que o previsto
Até o dia 29/01, em 20,1% dos 417 municípios baianos, ou 84 em números absolutos, já haviam sido recenseados mais estabelecimentos agropecuários do que o previsto. E quase metade dos municípios (49,6% ou 207 em números absolutos) tinham 80% ou mais da coleta realizada.
Além da capital do estado, para a qual não havia lista prévia de estabelecimentos agropecuários e onde já foram recenseadas 36 propriedades, os municípios que lideram no percentual de estabelecimento recenseados são Piraí do Norte (273,5%), Milagres (189,1%), Brejões (183,0%), Lajedo do Tabocal (170,5%) e Andorinha (163,4%).
Esses municípios têm em comum previsões de total de estabelecimento relativamente baixas (menos de 1.000), e quase todos, à exceção de Andorinha (que fica na subárea de Senhor do Bonfim, grande área de Juazeiro), estão na grande área de Poções (subáreas de Gandu e Maracás).
Dentre os municípios baianos com as 20 maiores previsões de total de estabelecimentos agropecuários, os destaques em termos de propriedades recenseadas ficam com Juazeiro (114,7%), Serrinha (109,2%), Macaúbas (90,3%), Cícero Dantas (89,9%) e Feira de Santana (84,8%).