BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Colunistas
  • Notas de Bolso
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
BA de Valor
PUBLICIDADE
Capa Economia Economia Brasileira

Novos acordos comerciais poderiam ser mais vantajosos ao Brasil

REDAÇÃO por REDAÇÃO
10/02/2019
em Economia Brasileira
Tempo de Leitura: 4 minutos
A A
0

A confiança subiu em nove dos 19 segmentos industriais pesquisados (Foto: Ag, Brasil)

Share on FacebookShare on Twitter

O governo brasileiro negocia atualmente pelo menos quatro importantes acordos de livre comércio, entre eles entre o Mercosul e a União Europeia, considerado o mais aguardado. Levantamento inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que mais produtos brasileiros poderiam ser beneficiados se o país tivesse acordos com economias onde ainda não há nenhuma negociação em andamento. É o caso, por exemplo, dos Estados Unidos (EUA). Segundo a entidade, há oportunidades em grupos de produtos de setores como alimentos, químicos, veículos automotores, madeira, couro e calçados. Há vantagens em potencial também com a África do Sul e com países da América Central que fazem parte bloco regional Sistema de Integração Centro-Americana (Sica), formado por Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá e República Dominicana. Ao todo, 134 grupos de produtos poderiam ser beneficiados.

Nas economias com as quais o Brasil negocia diretamente, como Canadá, Coreia do Sul e a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA) – formada por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein -, há oportunidades, mas elas são bem menores. Para chegar a esse resultado, a CNI cruzou os dados de sete estudos que tratam das oportunidades para as exportações brasileiras, com as tarifas cobradas dos produtos nacionais que poderiam ser reduzidas ou zeradas em um acordo comercial.

“Não é que deve haver uma reorientação das atuações negociações, mas é preciso abrir novas negociações de acordos comerciais, porque o estudo mostra que temos mais oportunidades com países com os quais ainda não estamos negociando”, explica Diego Bonomo, gerente executivo de Assuntos Internacionais da CNI. Para se ter uma ideia, dos 134 grupos de produtos brasileiros exportados para os EUA, 70 enfrentam altas tarifas de importação, como o imposto cobrado sobre fumo (77,8%), veículos (25%), carne bovina (10,9%), partes de calçados (9,%) e polietileno (6,5%). No caso EFTA, bloco com o qual o Brasil já negocia um acordo, o número de produtos que enfrentam tarifas de importação é menor, cerca de 39.

“Mais negociações em andamento fazem com que os países queiram competir entre si pelo acesso preferencial ao mercado brasileiro. Você não cria nenhum estímulo para o europeu fechar uma negociação, por exemplo, se ele não se sente ameaçado por outro país, como os EUA e o Japão, que também poderiam estar negociando com o Brasil. É o que as grandes potências fazem, elas estabelecem essa dinâmica de negociar vários acordos ao mesmo tempo”, argumenta Bonomo, da CNI.

Prioridade

A principal região do mundo a ser explorada pelo país, defende Diego Bonomo, são as Américas, onde o Brasil mantém acordos apenas com os vizinhos mais próximos. “Praticamente existe uma área de livre comércio na América do Sul, onde o Brasil tem acordos com praticamente todos os países, mas não há nenhum acordo com a América Central nem com os três da América do Norte (México, EUA e Canadá). É a região onde a indústria brasileira tem mais oportunidades no momento”, afirma.

No caso da América Central, um acordo do Brasil com o Sica poderia reduzir ou eliminar barreiras tarifárias para 80 produtos brasileiros, que enfrentam altos impostos, como móveis de madeira (15%), açúcar de cana (144%), couros (15%), ladrilhos de cerâmica (10%) e papel (7,3%). Trata-se de uma região com oportunidades maiores do que a Coreia do Sul, país que atualmente negocia um acordo com o Brasil, mas onde um número menor de 26 grupos de produtos enfrentam tarifas de importação.

Alternativas

Fora das Américas, um país com grande potencial para a indústria brasileira seria a África do Sul, maior economia do Continente Africano. “Nosso acordo com eles é muito pequeno. Sabemos que eles têm receio de negociar com o Brasil por causa da competitividade na nossa agricultura e da indústria, mas um acordo seria a primeira âncora mais forte no continente, onde o Brasil só tem acordo com o Egito”. Para contornar a resistência de países emergentes, como a África do Sul e o México, Diego Bonomo sugere a possibilidade de acordos que englobem uma gama maior de produtos. “Não precisa ser necessariamente um acordo de livre comércio, podendo deixar setores mais sensíveis de fora, mas é possível ampliar bastante as oportunidades”, ressalta.

No caso do Japão, de 50 grupos de produtos brasileiros, em 21 deles o exportador enfrenta tarifas de importação. Exemplos de produtos e o percentual do imposto de importação cobrado são: carne suína (48,3%), couros (14%), álcool etílico (8%), ácido glutâmico e seus sais (5,2%) e ferroligas (2,5%). Bonomo acredita que o país asiático, um das economias mais desenvolvidas do mundo, estaria mais aberta a negociar com o novo governo brasileiro. “O Japão é muito defensivo na questão agrícola, nem tanto com o Brasil, mas com outros países sul-americanos, principalmente por causa da exportação do arroz, produto que tem valor cultural forte para eles e por isso sofre barreiras de importação. Mas o governo brasileiro já sinalizou que quer e o Japão está interessado em se aproximar do governo”, avalia.

Canadá e União Europeia

O acordo com a União Europeia já está concluído em 95%, mas ainda depende de um movimento do bloco europeu em torno de uma oferta agrícola mais favorável para os países do Mercosul, afirma Diego Bonomo. “Se o acordo com a União Europeia avançar, com o EFTA também avança”.

Em curto prazo, no entanto, o acordo que tem mais chance de sair seria com o Canadá. Ao menos 17 grupos poderiam ser beneficiados com esse acordo, como trigo, produtos de carne, calçados, lápis e automóveis. “Eu acho que o Canadá seria um bom acordo para fechar este ano, porque seria o primeiro acordo com uma economia desenvolvida e uma sinalização para a União Europeia, para deslanchar de vez”, conclui. (Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil)

Tags: CanadáCNIConfederação Nacional da IndústriaEstados UnidosindústriaMercosul
Artigo Anterior

Coelba recupera energia suficiente para abastecer Porto Seguro por um ano

Próximo Artigo

Postos iniciam venda de bilhetes para ônibus exclusivos no Carnaval

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Operários na lavoura
Economia

Plano Safra: BNDES atinge R$ 10 bilhões de recursos aprovados

Exportação de carne bovina bate recorde em mês anterior ao tarifaço
Economia

Exportação de carne bovina bate recorde em mês anterior ao tarifaço

Carrinho de compra em supermercado
Economia

Inflação fecha julho em 0,26%; alimentos caem pela segundo mês seguido

Próximo Artigo

Postos iniciam venda de bilhetes para ônibus exclusivos no Carnaval

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

  • EM ALTA
  • COMENTÁRIOS
  • ÚLTIMAS
Fachada Almacen Pepe

Almacen Pepe entra em processo de recuperação judicial em Salvador

Diego Villar

Moura Dubeux tem lucro recorde de R$ 120 milhões no 2º trimestre

Maxx Passos e Jerônimo Rodrigues

Max Passos é nomeado novo diretor-geral do DETRAN-BA

Aviões monomotor

Empresa de Barreiras é a única representante do Estado a integrar o Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia

Vista aérea da Saudali

Saudali reforça presença na Bahia e apresenta portfólio completo na Superbahia 2025

Obras do VLT geram 2.249 vagas de trabalho; veja como se cadastrar

Maio Amarelo 2025: Projeto ‘Trânsito em Movimento’ debate educação e segurança viária na Bahia

Maio Amarelo 2025: Projeto ‘Trânsito em Movimento’ debate educação e segurança viária na Bahia

Programação e novidades da INDEX Bahia são apresentadas à imprensa baiana

Programação e novidades da INDEX Bahia são apresentadas à imprensa baiana

Max Passos assume direção-geral do Detran-BA

Max Passos assume direção-geral do Detran-BA

Evento dia do algodão

Em edição histórica, Dia do Algodão celebra 25 anos da Abapa e conecta tradição e inovação

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,95%

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,95%

Fachada Almacen Pepe

Clientes enviam mensagens de apoio ao Almacen Pepe após anúncio de reestruturação

Maio Amarelo 2025: Projeto ‘Trânsito em Movimento’ debate educação e segurança viária na Bahia

Maio Amarelo 2025: Projeto ‘Trânsito em Movimento’ debate educação e segurança viária na Bahia

Programação e novidades da INDEX Bahia são apresentadas à imprensa baiana

Programação e novidades da INDEX Bahia são apresentadas à imprensa baiana

Max Passos assume direção-geral do Detran-BA

Max Passos assume direção-geral do Detran-BA

Evento dia do algodão

Em edição histórica, Dia do Algodão celebra 25 anos da Abapa e conecta tradição e inovação

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,95%

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,95%

Fachada Almacen Pepe

Clientes enviam mensagens de apoio ao Almacen Pepe após anúncio de reestruturação

PUBLICIDADE

COLUNISTAS

Miguel Gomes, CEO do Grupo Vivhas

Transformação digital na saúde: eficiência e experiência elevadas pela tecnologia

Miguel Gomes

Tecnologia, sustentabilidade e humanização: o que está no centro da saúde digital?

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

Fed busca acalmar o mercado em meio a uma tempestade de mudanças

Fed busca acalmar o mercado em meio a uma tempestade de mudanças

Fernanda Carvalho

A vida presta. A arte também

NOTAS DE BOLSO

Refém da pobreza

Atakarejo

Atakarejo retoma obras de nova loja em Itabuna

varejo

13º salário: um alívio para famílias e esperança para o varejo baiano

BA de Valor

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.

Institucional

  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

Siga-Nos

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
  • Colunistas
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Contato
  • Anuncie
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.