BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Colunistas
  • Notas de Bolso
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
BA de Valor
PUBLICIDADE
Capa Economia Economia Baiana

Desigualdade salarial volta a aumentar na Bahia, mostra IBGE

REDAÇÃO por REDAÇÃO
06/05/2020
em Economia Baiana
Tempo de Leitura: 6 minutos
A A
0

Renda total média dos baianos voltou a subir, mas ainda é a 5ª menor do país (Foto: Wilson Dias/ABr)

Share on FacebookShare on Twitter

A desigualdade salarial voltou a aumentar na Bahia, em 2019, após ter registrado recuo em 2018. Com isso, o estado subiu um pouco no ranking nacional de desigualdade no rendimento de trabalho, medida pelo Índice de Gini, passando do 9º para o 7º lugar. Os dados foram divulgados hoje (6) pelo IBGE.

A desigualdade se aprofundou porque, embora tenha havido aumento dos rendimentos médios de trabalho para a maior parte das faixas de recebimento, inclusive para os que ganham menos, esse aumento foi mais expressivo justamente entre os que já ganhavam mais. O aumento da desigualdade salarial em geral, na Bahia, se refletiu também numa maior desigualdade salarial entre mulheres e homens e entre trabalhadores que se declaram brancos e pretos.

Em 2019, os 10% de trabalhadores baianos com os maiores rendimentos recebiam, em média, R$ 6.920, enquanto os 10% com menores salários recebiam R$ 137

Levou ainda à retomada do aumento da desigualdade no rendimento médio domiciliar per capita (soma de todos os rendimentos do domicílio, sejam salários ou de outras fontes, dividida pelo total de moradores).

No Brasil como um todo, a desigualdade salarial, quando medida pelo Índice de Gini, se manteve estável entre 2018 e 2019. No caso do rendimento médio domiciliar per capita, houve uma leve redução.

Renda total média dos baianos volta a subir 

Entre 2018 e 2019, na Bahia, o rendimento médio total de todas as fontes da população (que inclui, além dos salários, valores recebidos de aposentadorias, programas sociais, aluguéis, aplicações etc.) voltou a crescer, após ter registrado queda na passagem de 2017 para 2018. Subiu de R$ 1.451 para R$ 1.504, aumentando 3,7%.

Esse avanço foi no sentido contrário ao movimento verificado no país como um todo. No Brasil, o rendimento médio real de todas as fontes da população teve leve variação negativa entre 2018 e 2019, passando de R$ 2.247 para R$ 2.244 (-0,1%).

Apesar do avanço, o rendimento médio de todas as fontes na Bahia ainda era, em 2019, o 5o menor dentre os estados. Maranhão (R$ 1.223), Alagoas (R$ 1.348) e Piauí (R$ 1.385) tinham os menores rendimentos totais, enquanto Distrito Federal (R$ 4.189), São Paulo (R$ 2.891) e Rio de Janeiro (R$ 2.822) tinham os maiores.

De 2018 para 2019, na Bahia, rendimento das mulheres cai (-2,0%), o dos homens aumenta (+7,5%), e elas passam a ganhar 18,5% menos que eles

O aumento no rendimento médio real de todas as fonte na Bahia, entre 2018 e 2019 foi puxado principalmente pelo avanço no valor das aposentadorias e pensões, que passou de R$ 1.465 para R$ 1.580 (+7,8%) e seguiu ganhando peso na composição dessa renda total. Aposentadorias e pensões representavam, em 2019, 24,0% do rendimento médio de todas as fontes na Bahia.

Os salários (rendimentos de todos os trabalhos), que representam 66,8% da renda total, aumentaram 3,7%, de R$ 1.525 em 2018 para R$ 1.581 em 2019.

De 2018 para 2019, no estado, os rendimentos em queda foram aqueles provenientes de aluguéis (de R$ 1.179 para R$ 1.034, -12,3%) e os chamados outros rendimentos, que incluem programas sociais e benefícios do governo (de R$ 438 para R$ 399, -8,9%).

Salário médio dos mais ricos 

O ganho salarial real dos trabalhadores baianos entre 2018 e 2019 (+3,7%, de R$ 1.525 para R$ 1.581) foi razoavelmente disseminado entre as faixas de recebimento. Entretanto, foi mais intenso entre aqueles que ganhavam os 10% maiores rendimentos de trabalho.

Os trabalhadores nesse grupo tiveram aumento real de 7,7% entre 2018 (R$ 6.425) e 2019 (R$ 6.920) e se afastaram ainda mais dos que recebiam os 10% menores rendimentos no estado. Estes viram seu salário médio aumentar 2,2% entre 2018 e 2019, de R$ 134 para R$ 137.

No ano passado, aumentou também a desigualdade salarial entre os trabalhadores que se declaravam brancos e os que se declaravam pretos (de -31,1% para estes em 2018 para -38,6% em 2019)

Assim, a diferença entre os dois extremos, que já era de 47,9 vezes em 2018, chegou a 50,5 vezes no ano passado, a quarta maior entre os estados e bem superior à verificada no Brasil como um todo. No país, em 2019, os 10% de trabalhadores com maiores rendimentos ganhavam em média R$ 9.706, 36,4 vezes o que recebiam os 10% com menores rendimentos (R$ 267).

No ano passado, a distância entre o salário dos 10% mais ricos e dos 10% mais pobres era maior no Piauí (66,1 vezes), Ceará (62,8 vezes) e em Sergipe (58,5). Dos dez estados mais desiguais, oito estavam no Nordeste. No outro extremo, Santa Catarina (13,2 vezes), Mato Grosso (18,4 vezes) e Goiás (18,6 vezes) eram os estados com menor desigualdade nesse indicador.

O aumento na desigualdade salarial na Bahia, em 2019, se consolidou no Índice de Gini do rendimento médio mensal de todos os trabalhos no estado, que subiu do 9º maior em 2018 (0,524) para o 7º em 2019 (0,533).

O Índice de Gini mede a desigualdade numa distribuição qualquer e vai de 0 a 1, sendo mais desigual quanto mais próximo de 1.

De 2018 para 2019, a desigualdade nos rendimentos de trabalho medida pelo Gini se manteve estável no país como um todo (em 0,509). No ano passado, o maior Índice de Gini nos rendimentos de trabalho ficou mais uma vez com Sergipe (0,552), seguido pelo Distrito Federal (0,551) e pelo Piauí (0,551). Por outro lado, Santa Catarina (0,405), Mato Grosso (0,428) e Goiás (0,429) eram os estados menos desiguais.

Rendimento das mulheres cai 

Entre 2018 e 2019, na Bahia, o rendimento de trabalho das mulheres caiu 2,0% (de R$ 1.428 para R$ 1.400), enquanto o dos homens subiu 7,5% (de R$ 1.595 para R$ 1.714). Assim, a desigualdade salarial por gênero voltou a crescer no estado, e as mulheres recebiam em média 18,3% menos que os homens.

O movimento de avanço na desigualdade salarial entre mulheres e homens ocorreu após o recuo importante verificado entre 2017 e 2018, que havia levado a diferença ao seu menor patamar histórico (-10,5% pra a mulheres).

Ainda assim, a diferença no rendimento de mulheres e homens na Bahia ainda é menor do que no país como um todo. No Brasil, as mulheres que trabalhavam ganhavam, em 2019, R$ 1.985, 22,3% menos que os homens (R$ 2.551).

Rendimento domiciliar per capita na Bahia aumenta 5,4% entre 2018 e 2019, chega a R$ 912 e sobe de 5º para 9º menor do país

A Bahia tinha, em 2019, a 14ª diferença salarial entre mulheres e homens do país, entre as 27 unidades da Federação. Em nenhum estado, as mulheres ganhavam mais que os homens. As maiores diferenças estavam em Minas Gerais (-30,7%), Mato Grosso do Sul (-29,1%) e Paraná (-28,0%). As menores ficavam com Amapá (-1,5%), Tocantins (-3,6%) e Pará (-4,5%).

Em relação à cor ou raça das pessoas ocupadas, de 2018 para 2019, na Bahia, houve redução na desigualdade entre trabalhadores brancos e pardos, mas aumento entre os brancos e pretos.

Em 2019, no estado, as pessoas que se declaravam brancas ganhavam em média R$ 2.177, enquanto as que se declaravam pardas tinham salário médio de R$ 1.500 (-31,1%) e as que se declaravam pretas ganhavam R$ 1.337 (-38,6% que os brancos).

A diferença entre pardos e brancos era -36,8% em 2018 e se reduziu no passado porque os trabalhadores de cor parda tiveram o maior aumento salarial médio entre um ano e outro (+10,5%).

Já a diferença entre brancos e pretos era de -31,1% em 2018 e aumentou porque os trabalhadores de cor preta foram os únicos que tiveram uma redução no rendimento médio de todos os trabalhos entre 2018 e 2019 (-8,9%).

Rendimento domiciliar per capita na Bahia aumenta 

O aumento real na renda total das pessoas na Bahia, entre 2018 e 2019, levou o rendimento domiciliar per capita no estado a avançar 5,4%, chegando a R$ 912 em 2019, frente a R$ 865 em 2018.

Apesar de ainda não chegar a um salário mínimo e continuar abaixo do valor nacional (R$ 1.406), o montante no ano passado (R$ 912) fez a Bahia subir de 5º para 9º menor rendimento domiciliar per capita do país.

O rendimento domiciliar per capita é a soma de todos os rendimentos do domicílio dividida pelo total de pessoas que moram nele. É um indicador importante para avaliar as condições econômicas das famílias, ou seja, de quanto dinheiro elas dispõem.

Desigualdade no rendimento domiciliar também cresce, e os 10% de residências mais ricas têm 67 vezes a renda dos 10% de residências mais pobres

Desigualdade no rendimento domiciliar também aumenta, e 10% de residências mais ricas têm 67 vezes a renda das residências mais pobres

Assim como ocorreu com o rendimento total, também na renda domiciliar per capita houve aumento da desigualdade na Bahia, entre 2018 e 2019.

Enquanto os 10% de residências com os menores rendimentos viram sua renda média recuar em termos reais (-1,6%), passando de R$ 61 per capita em 2018 para R$ 60 em 2019, os 10% de domicílios com os maiores rendimentos tiveram um aumento de 8,1%, passando de R$ 3.720 para R$ 4.020 per capita em um ano.

Assim, no estado, a diferença na renda entre os 10% de domicílios com maiores rendimentos e os 10% com os menores rendimentos, que já era de 61 vezes em 2018, aumentou ainda mais. Em 2019, os mais ricos passaram a ter uma renda domiciliar per capita que equivalia a 67 vezes a dos mais pobres (R$ 4.020 contra R$ 60).

Como resultado, o índice de Gini do rendimento domiciliar per capita na Bahia aumentou de 0,548 em 2018 para 0,556 em 2019, mantendo-se acima do valor para o país como um todo (0,543). No Brasil, a desigualdade no rendimento domiciliar per capita medida pelo Gini teve leve redução em relação a 2018 (quando o índice era 0,545).

Tags: AlagoasBahiaIBGEMaranhão
Artigo Anterior

Maioria dos brasileiros mora em casa e é dona do imóvel, diz IBGE

Próximo Artigo

Apenas 18% das gestantes se vacinaram até agora contra gripe

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Moinho de Ilhéus
Economia

Grupo Maratá investe R$ 129 milhões para reativar Moinho de Trigo no Porto de Ilhéus

Moto-taxi 99 transportando passageiro
Economia

Motociclistas de Salvador poderão pagar gasolina mais barata; veja detalhes

Planta industrial
Economia

Bahia ganha nova fábrica de big bags de polipropileno com investimento de R$ 2,5 milhões

Próximo Artigo

Apenas 18% das gestantes se vacinaram até agora contra gripe

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

  • EM ALTA
  • COMENTÁRIOS
  • ÚLTIMAS
Facgada Banco Itaú

Itaú fecha 227 agências no Brasil, impulsionado pelo crescimento do digital; veja cenário e impactos

Operária na planta da Braskem

Braskem abre inscrições para programa de estágio 2026 com vagas para universitários e técnicos

Lara Linhares

Vamos falar de amor? Jornalista Lara Linhares estreia na literatura

Mão com caneta escrevendo em avaliação

Justiça Federal na Bahia abre inscrições para Programa de Residência Jurídica com bolsa de R$ 3 mil

Planta industrial

Bahia ganha nova fábrica de big bags de polipropileno com investimento de R$ 2,5 milhões

Governador Jerônimo nomeia Gustavo Stelitano como novo diretor da Sufotur

Governador Jerônimo nomeia Gustavo Stelitano como novo diretor da Sufotur

Canteiro de obras

Índice que corrige salários, INPC acumula 5,05% em 12 meses

Secretário geral da ONU António Guterres

Assembleia Geral da ONU aprova criação de painel científico internacional sobre inteligência artificial

Moinho de Ilhéus

Grupo Maratá investe R$ 129 milhões para reativar Moinho de Trigo no Porto de Ilhéus

Moto-taxi 99 transportando passageiro

Motociclistas de Salvador poderão pagar gasolina mais barata; veja detalhes

Washington Pimentel

3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade discute os desafios do agronegócio sustentável, com a presença de lideranças do setor

Governador Jerônimo nomeia Gustavo Stelitano como novo diretor da Sufotur

Governador Jerônimo nomeia Gustavo Stelitano como novo diretor da Sufotur

Canteiro de obras

Índice que corrige salários, INPC acumula 5,05% em 12 meses

Secretário geral da ONU António Guterres

Assembleia Geral da ONU aprova criação de painel científico internacional sobre inteligência artificial

Moinho de Ilhéus

Grupo Maratá investe R$ 129 milhões para reativar Moinho de Trigo no Porto de Ilhéus

Moto-taxi 99 transportando passageiro

Motociclistas de Salvador poderão pagar gasolina mais barata; veja detalhes

Washington Pimentel

3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade discute os desafios do agronegócio sustentável, com a presença de lideranças do setor

Governador Jerônimo nomeia Gustavo Stelitano como novo diretor da Sufotur

Governador Jerônimo nomeia Gustavo Stelitano como novo diretor da Sufotur

PUBLICIDADE

COLUNISTAS

Miguel Gomes

Tecnologia impulsiona o despertar de lideranças em saúde no século 21

Miguel Gomes, CEO do Grupo Vivhas

Transformação digital na saúde: eficiência e experiência elevadas pela tecnologia

Miguel Gomes

Tecnologia, sustentabilidade e humanização: o que está no centro da saúde digital?

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

Fed busca acalmar o mercado em meio a uma tempestade de mudanças

Fed busca acalmar o mercado em meio a uma tempestade de mudanças

NOTAS DE BOLSO

Bandeira da FGV

FGV anuncia cursos gratuitos e online nas áreas de tecnologia, dados e inteligência artificial

Preparação de remessa da Shopee

Shopee amplia logística e reduz prazo médio de entrega em dois dias no Brasil

Refém da pobreza

BA de Valor

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.

Institucional

  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

Siga-Nos

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
  • Colunistas
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Contato
  • Anuncie
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.