As despesas assistenciais da saúde suplementar no Brasil atingirão a marca de R$ 100 bilhões em 2016, no próximo dia 10/10 exatamente às 18h48, segundo aponta o Custômetro dos Planos de Saúde da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), que mensura a quantidade de recursos gastos pelas operadoras de planos de saúde médico-hospitalares no cuidado à saúde de seus beneficiários.
Trata-se da maior cifra já gasta nos primeiros dez meses de um ano pelas operadoras, mesmo com a perda de um milhão de beneficiários entre janeiro e agosto – atualmente 48,3 milhões possuem planos de saúde médico-hospitalares.
Segundo levantamento da Abramge com base em informações da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), dos R$ 100 bilhões, cerca de 41% foram gastos com internações, 18% com consultas, 20% com exames complementares, 18% com terapias e o restante com outros atendimentos ambulatoriais e demais despesas médico-hospitalares.
“Tal cenário já tem impacto visível no desempenho das operadoras de planos de saúde. Pelo menos desde 2007 a saúde suplementar opera com margens de lucro inferiores a 1%. O resultado dessa conjuntura desfavorável se reflete na dificuldade de operadoras alcançarem o equilíbrio econômico-financeiro, como vem ocorrendo”, diz nota da entidade.