Embora tenha caído para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, o Bahia conseguiu, em 2021, uma melhora expressiva em seus resultados finaceiros. De acordo com análise da Sports Value, o tricolor encerrou o exercício do ano passado com uma receita de R$208,6 milhões, o que representa uma alta de 60% em relação a 2020. E mais: após um déficit de R$50,6 milhões, em 2020, o clube baiano obteve um superávit de R$ 27,8 milhões no ano passado.
O Flamengo liderou o ranking de faturamento no ano passado, com um total de R$1,082 bilhão, numa alta de 47% em relação a 2020.. Na sequência, aparecem Palmeiras, Corinthians, Atlético-MG e Grêmio. O rubro-negro carioca também liderou o ranking de superávit, com R$177,6 milhões.
De acordo com o levantamento da Sports Value, o Bahia fechou o ano passado com uma dívida total de R$225,3 milhões – 16% menor na comparação com 2020 (R$267,9 milhões). Campeão Brasileiro e da Copa do Brasil em 2021, o Atlético-MG é o clube mais endividado do país: R$1,260 bilhão. O rival Cruzeiro, que amarga a segunda divisão, vem logo atrás com R$1,020 bilhão.
Grupo City
A gestão do departamento de futebol do Bahia deve ser assumida, em breve, pelo City Football Group – conglomerado dono do Manchester City e de outros nove clubes espalhados por quatro continentes. A organização ligada a membros da família real dos Emirados Árabes Unidos planeja pagar R$650 milhões ao longo dos próximos três anos à equipe baiana.
De acordo com o jornal CORREIO, o aporte financeiro viria em três etapas. O primeiro pagamento (R$50 milhões) seria feito logo no início da parceria, prevista para julho. Outros R$150 milhões seriam investidos na virada do ano, caso o time consiga o acesso para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro. O restante do valor (R$450 milhões) seria dividido igualmente entre os anos de 2023 e 2024.