As agências reguladoras, criadas para garantir que serviços privatizados funcionassem com eficiência e responsabilidade, estão longe de cumprir seu papel. O fracasso dessas entidades não é apenas evidente, mas alarmante, prejudicando diretamente o cidadão e a economia do país.
Onde estão as fiscalizações? Onde estão as punições para empresas que descumprem suas obrigações? Por que não fazem cumprir os contratos de concessões ou o que manda a lei?
Serviços precários, estradas deterioradas, energia que falta quando mais se precisa, e operadoras de internet e telefonia que somem do mapa.
Contratos são ignorados, multas não são pagas, e o cidadão e o setor produtivo pagam o preço. Literalmente.
A Aneel, após o apagão em São Paulo, tem sido alvo de duras críticas por sua omissão em fiscalizar a Enel.
Essas agências, que deveriam proteger o interesse público, se tornaram cúmplices da deterioração de bens e serviços que custaram milhões ao estado
E aqui na Bahia?
A Coelba parece operar sem nenhum freio, enquanto a Agerba assiste passivamente o caos que é o sistema ferryboat.
Cadê a fiscalização?
A ANTT, que deveria supervisionar a ViaBahia, se mostra cega aos desmandos da concessionária.
A BR-324?
Um retrato do abandono, sem duplicação até Feira de Santana, como exigia o contrato de concessão, mas com pedágios cobrados religiosamente.
E o trecho baiano da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA)?
A mesma ANTT permitiu que ele apodrecesse sob a gestão da VLI, transformando um patrimônio público em ruínas.
Essas agências, que deveriam proteger o interesse público, se tornaram cúmplices da deterioração de bens e serviços que custaram milhões ao estado.
A quem elas realmente servem?
O cidadão segue abandonado, e as agências? Inertes.
Que vergonha!
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