O Índice Geral de Preços–Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve variação de 0,15% em fevereiro, abaixo da alta de 0,58% de janeiro. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), que contabiliza uma deflação [queda de preços] acumulada de 0,19% em 12 meses.
Em fevereiro do ano passado, o índice variou 0,06% e acumulou em 12 meses uma alta de 5,26%. O IGP-DI é composto por três índices, que tiveram variações similares em fevereiro: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,15%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,17%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,13%.
O IPA teve a alta puxada pela parte do índice que se refere às matérias-primas brutas (+0,76%) e pelos bens intermediários (+0,25%). Para os bens finais, houve deflação de 0,42%, influenciada principalmente pelo subgrupo combustíveis para o consumo, que caiu 4,36%.
No IPC, o grupo alimentação saiu de uma alta de 1,23% em janeiro para uma queda de 0,29% em fevereiro. Um movimento parecido ocorreu com os grupos educação, vestuário e comunicação. Entre os grupos que tiveram movimento contrário, habitação passou de uma queda de 0,47% para uma alta de 0,19%, com a contribuição da tarifa de eletricidade residencial, que saltou de -4,25% para 0,95%.
No caso do INCC, a variação de 0,13% depois de uma alta de 0,31% em janeiro. A mudança perdeu força com o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços, que caiu de uma variação de 0,69% para uma de 0,28. A parte do índice que mede os preços da mão de obra não registrou variação pelo segundo mês. (Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil)