BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Colunistas
  • Notas de Bolso
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
BA de Valor
PUBLICIDADE
Capa Economia Economia Brasileira

Inadimplência encarece crédito apesar de manutenção da Selic

REDAÇÃO por REDAÇÃO
21/08/2016
em Economia Brasileira
Tempo de Leitura: 3 minutos
A A
0

Mesmo com a manutenção da Selic, os juros para os tomadores de crédito não param de subir (Foto: Marcello Casal/AG. Brasil)

Share on FacebookShare on Twitter

O congelamento dos juros básicos da economia não está chegando ao consumidor final. Enquanto a taxa Selic está em 14,25% ao ano desde julho do ano passado, os juros para os tomadores de crédito não pararam de subir no período. As taxas foram encarecidas pela inadimplência, que impulsionou o spread bancário – diferença entre as taxas que os bancos pagam para captar recursos e as que cobram dos consumidores.

Somente num intervalo de 12 meses, o spread médio subiu 9,2 pontos percentuais. Em junho, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Banco Central (BC), o spread atingiu 39,7% ao ano. Esse é o nível mais alto registrado desde que a autoridade monetária mudou a metodologia de apuração das taxas de juros do sistema de crédito, em 2011.

Se for considerado apenas o crédito para as pessoas físicas, a diferença entre os juros de captação e aplicação correspondeu a 58,5% ao ano, alta de 13,4 pontos percentuais entre junho de 2015 e junho deste ano. Em relação aos empréstimos para as empresas, o spread atingiu 18,2% ao ano, alta de 3,2 pontos percentuais na mesma comparação.

A conta inclui apenas as linhas de crédito operadas com juros livres, sem financiamentos com taxas subsidiadas como as do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou com recursos da poupança. A diferença pode ser observada quando se compara a evolução das taxas usadas na captação – quando as instituições financeiras pegam dinheiro emprestado dos correntistas e oferecem juros em aplicações como poupança e CDB – e os juros cobrados na concessão de crédito.

Apesar de os bancos estarem gastando menos para captar recursos em relação ao início do ano, o consumidor ainda não sentiu a diferença. Depois de atingir o recorde de 15,2% ao ano em janeiro, a taxa média de captação para o crédito com recursos livres caiu para 9,9% ao ano em junho. Mesmo assim, as taxas finais médias para os consumidores não pararam de subir e totalizaram 52,2% ao ano em junho, também no maior nível desde o início da nova série histórica do Banco Central.

Juros recordes – Apenas nos 12 meses terminados em junho, os juros finais para os tomadores de empréstimo e financiamento subiram 8,9 pontos percentuais, turbinados pelo aumento do spread bancário. De acordo com o professor de Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) Fabio Gallo, a alta do spread é explicada pelo aumento da inadimplência.

“A inadimplência é o principal fator que justifica o spread bancário. Num momento de queda da renda e do emprego, a qualidade do crédito piora. Os bancos cobram de todos o que alguns clientes não pagam, o que resulta numa taxa média maior para todos”, explica Gallo. Em maio, a inadimplência, definida pelo BC como atrasos superiores a 90 dias no pagamento de parcelas, bateu o recorde de 5,8%, recuando levemente para 5,6% em junho.

O especialista, no entanto, não descarta a possibilidade de que alguns bancos tenham aproveitado a movimentação para ampliar o lucro. “É possível que algumas instituições tenham embutido, nas taxas finais, a recomposição de margens de lucro que ficaram comprimidas nos anos de juros baixos e de crédito farto”, comenta Gallo.

Para o professor da FGV, o spread deverá cair nos próximos meses caso a economia comece a se recuperar e o movimento de queda na inadimplência se consolide. “Há indicadores que mostram que a economia está começando a sair do fundo do poço, como a produção industrial e as vendas. Se a inadimplência continuar a cair, os bancos reduzirão o spread e as taxas finais”, acrescenta.

A Agência Brasil procurou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para saber os motivos da alta do spread bancário. Por meio da assessoria de imprensa, a entidade informou que não comenta temas da conjuntura econômica. (Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil)

Tags: Banco CentralBNDESjurosSelic
Artigo Anterior

Nutty Bavarian busca empreendedores no Nordeste

Próximo Artigo

Coreana LG lança este mês no Brasil os smartphones da linhaX

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Senadores Randolfe Rodrigues, Renan Calheiros e David Alcolumbre
Atualidade

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil segue para sanção

Sede do Banco Central do Brasil
Economia

Copom decide nesta quarta se mantém Taxa Selic em 15% ao ano

Homem contando cédulas de real
Economia

Finep vai liberar R$ 1 bilhão em crédito para empresas

Próximo Artigo

Coreana LG lança este mês no Brasil os smartphones da linhaX

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

  • EM ALTA
  • COMENTÁRIOS
  • ÚLTIMAS
Julyver Modesto

Nova CNH do Brasil será lançada na próxima terça (9) em evento no Palácio do Planalto

Lavoura de algodão

Bahia fecha safra do algodão com estabilidade produtiva e avanço do irrigado

App do Village Itaparica

Village Itaparica lança o APP mais completo do mercado de multipropriedade

Xpert `Pack

Feira de Santana ganha nova fábrica de embalagens e deve gerar mais de 2 mil empregos diretos

Freitas Varejo abre unidade no Salvador Shopping

Carão Planserv

Alba aprova reestruturação do Planserv com nova forma de contribuição e expansão da rede no interior

Evento de lançamento Jerônimo Rodrigues

Estado lança cinco editais de apoio aos pequenos produtores da Bahia durante Encontro Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar

Abapa Conecta

Abapa concluiu reuniões do seu Abapa Conecta em 2025, intensificando a batalha contra o “bicudo”

Eduardo Bastos

Sinduscon-Ba dará posse à nova Presidência e Diretoria na terça 16

Hospital Rede D'Or

Rede D’Or recebe reconhecimento nacional da Aberje por avanços em sustentabilidade organizacional

Carão Planserv

Alba aprova reestruturação do Planserv com nova forma de contribuição e expansão da rede no interior

Alexandre Ladim

Sinduscon-BA e Sinduscon-SP avançam em cooperação pela construção sustentável

Evento de lançamento Jerônimo Rodrigues

Estado lança cinco editais de apoio aos pequenos produtores da Bahia durante Encontro Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar

Abapa Conecta

Abapa concluiu reuniões do seu Abapa Conecta em 2025, intensificando a batalha contra o “bicudo”

Eduardo Bastos

Sinduscon-Ba dará posse à nova Presidência e Diretoria na terça 16

Hospital Rede D'Or

Rede D’Or recebe reconhecimento nacional da Aberje por avanços em sustentabilidade organizacional

Carão Planserv

Alba aprova reestruturação do Planserv com nova forma de contribuição e expansão da rede no interior

Alexandre Ladim

Sinduscon-BA e Sinduscon-SP avançam em cooperação pela construção sustentável

PUBLICIDADE

COLUNISTAS

Jorge Valente

Terapias injetáveis são seguras quando bem indicadas, afirma especialista

Miguel Gomes

Tecnologia impulsiona o despertar de lideranças em saúde no século 21

Miguel Gomes, CEO do Grupo Vivhas

Transformação digital na saúde: eficiência e experiência elevadas pela tecnologia

Miguel Gomes

Tecnologia, sustentabilidade e humanização: o que está no centro da saúde digital?

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

NOTAS DE BOLSO

Bandeira da FGV

FGV anuncia cursos gratuitos e online nas áreas de tecnologia, dados e inteligência artificial

Preparação de remessa da Shopee

Shopee amplia logística e reduz prazo médio de entrega em dois dias no Brasil

Refém da pobreza

BA de Valor

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.

Institucional

  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

Siga-Nos

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
  • Colunistas
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Contato
  • Anuncie
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.