DA REDAÇÃO DO BAHIA DE VALOR
A produção da indústria baiana registou uma expansão de 11% em fevereiro em relação a igual mês do ano passado – a segunda taxa positiva seguida neste tipo de confronto. No dois primeiros meses do ano, o setor acumula uma expansão de 10,6%, revertendo assim a perda de 8,9% observada no último trimestre de 2015. Os números foram divulgados na manhã desta quinta-feira (07/04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, sete das 12 atividades pesquisadas mostraram avanço na produção em fevereiro. O principal impacto positivo foi observado no setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (108,4%), explicado não só pela maior fabricação de óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e gasolina automotiva, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que essa atividade recuou 60,1% em fevereiro de 2015, em função de greve de funcionários ocorrida em uma importante refinaria local.
Vale mencionar também os avanços vindos dos setores de metalurgia (26,8%), de outros produtos químicos (2,3%) e de celulose, papel e produtos de papel (2,9%), impulsionados, em grande parte, pela maior fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, no primeiro; de acrilonitrila, amônia e polietileno de alta densidade (PEAD), no segundo; e de pastas químicas de madeira (celulose), no último.
Quedas – Em sentido contrário, o setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 60,2%, exerceu a principal influência negativa, pressionado, em grande medida, pela menor produção de automóveis, painéis para instrumentos dos veículos automotores e peças ou acessórios para o sistema de direção ou suspensão.Também registraram resultados ruins em fevereiro as indústrias extrativas (-18,5%), de produtos de borracha e de material plástico (-9,5%), de produtos alimentícios (-5,5%) e de produtos de minerais não-metálicos (-9,4%).