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Insegurança alimentar voltou a crescer na Bahia, diz IBGE

REDAÇÃO por REDAÇÃO
17/09/2020
em Atualidade
Tempo de Leitura: 4 minutos
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Na prática, as mudanças permitirão que funcionários utilizem os créditos tanto do vale-alimentação quanto do vale-refeição em mais estabelecimentos (Foto: Antonio Cruz/Abr)

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Após registrar quedas sucessivas entre 2004 e 2013, a proporção de domicílios com algum grau de insegurança alimentar voltou a crescer na Bahia e chegou a 45,3% do total em 2017-2018. Isso significa que, naquele ano, em 2,221 milhões de residências no estado (de um total de 4,897 milhões) havia desde uma preocupação ou incerteza quanto a ter regularmente alimentos na quantidade necessária (insegurança leve) até a efetiva redução quantitativa e falta de comida (insegurança moderada), podendo chegar à ocorrência de fome (insegurança grave). É o que retrata a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018: Análise da Segurança Alimentar no Brasil, divulgada hoje (17) pelo IBGE.

No total de domicílios baianos com algum grau de insegurança alimentar, viviam 7,387 milhões de pessoas em 2017-2018, o que correspondia a metade (50%) da população do estado à época (14,768 milhões de habitantes).  Em 2004, metade dos domicílios na Bahia (50,2%) enfrentavam algum grau de insegurança alimentar. A partir de então, essa proporção vinha em queda e chegou a seu menor patamar em 2013: 37,8%, o que representava 1,823 milhão de residências.

Nos cinco anos que se seguiram, esse número absoluto cresceu 21,8%, chegando aos 2,221 milhões de 2017-2018, o que significou mais 397 mil domicílios baianos em algum grau de insegurança alimentar no período.

Esse mesmo movimento foi verificado no Brasil como um todo. A proporção de domicílios em algum grau de insegurança alimentar partiu de 34,9% em 2004, recuou seguidamente até 2013, quando atingiu seu menor patamar (22,6%), e voltou a avançar, indo a 36,7% em 2017-2018, maior percentual da série histórica do IBGE.

Entre 2013 e 2018, o percentual de domicílios com algum grau de insegurança alimentar aumentou em quase todos os estados brasileiros. A única exceção foi o Piauí, onde essa proporção diminuiu de 55,6% em 2013 para 46,0% em 2017-2018.

Bahia melhora em ranking 

Apesar de significativo, o crescimento da insegurança alimentar na Bahia entre 2013 e 2018 foi um dos mais baixos do país. Por isso o estado na verdade acabou perdendo posições no ranking nacional sobre o tema, o que significa que melhorou na comparação com as demais unidades da Federação.

Em 2013, a Bahia tinha o maior número absoluto de domicílios com algum grau de insegurança alimentar (1,823 milhão) e o 5o maior percentual (37,8%). Em 2017-2018, o estado foi superado, em termos absolutos, por São Paulo (4,808 milhões de domicílios em algum grau de insegurança alimentar) e Minas Gerais (2,228 milhões de domicílios) e caiu, em termos percentuais, para a 14a posição.

Nos dois períodos (2013 e 2017-2018), o Maranhão se manteve como o estado com maior proporção de domicílios com algum grau de insegurança alimentar (60,9% e 66,2%, respectivamente). Em 2017-2018, foi seguido por Amazonas (65,5% dos domicílios em insegurança alimentar) e Pará (61,2%).

No outro extremo, em 2017-2018, os três estados da região Sul tinham os menores percentuais de domicílios em insegurança alimentar: Santa Catarina (13,1%), Paraná (22,5%) e Rio Grande do Sul (23,5%).

Faltou comida em 1 de cada 5 lares 

Além de ter sido menor do que na maioria dos estados, o aumento na proporção de domicílios com algum grau de insegurança alimentar na Bahia, entre 2013 e 2018, foi puxado por aqueles em que havia uma insegurança alimentar leve. Nessas residências não houve efetivamente escassez de alimentos nem fome, mas uma preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos, e as famílias chegaram a comprometer a qualidade da alimentação para que não faltasse comida.

Em 2017-2018, dos 2,221 milhões de domicílios com algum grau de insegurança alimentar na Bahia, a maioria, 1,299 milhão, enfrentava insegurança leve. Eles representavam pouco mais de 1 em cada 4 domicílios do estado (26,5% do total de residências) e abrigavam 4,407 milhões de moradores (29,8% da população baiana).

Em 2013, os domicílios baianos com insegurança alimentar leve representavam 21,8% do total de residências no estado, logo houve um aumento de 4,7 pontos percentuais em cinco anos, o que representou mais 244 mil residências no estado com insegurança alimentar leve, nesse período. Um total de 612 mil domicílios na Bahia enfrentavam insegurança alimentar moderada em 2017-2018, o que representava pouco mais de 1 em cada 10 lares do estado (12,5%), onde viviam 1,986 milhão de pessoas (13,4% da população).

Domicílios com insegurança alimentar moderada já enfrentam redução na quantidade de alimentos e pode faltar comida para os adultos. A proporção de residências nesse grau de insegurança alimentar também cresceu em relação a 2013, quando era de 9,4%. O aumento de 3,1 pontos percentuais representou mais 160 mil domicílios, em cinco anos.

Já os domicílios baianos com insegurança alimentar grave somavam 310 mil em 2017-2018, ou 6,3% de todas as residências do estado, abrigando 987 mil pessoas (6,7% da população). Nos domicílios com insegurança alimentar grave, faltam alimentos para todos os moradores, inclusive crianças, podendo haver fome.

O percentual de residências nessa pior situação teve uma discreta variação negativa em relação a 2013, quando era de 6,6%, o que representou, em cinco anos, menos 7 mil domicílios no estado com risco de passar fome.

Entre 2013 e 2018, a Bahia foi a única unidade da Federação em que se reduziu o número absoluto de domicílios em insegurança alimentar grave, ou seja, onde podia haver fome. Em termos percentuais, além da Bahia (de 6,6% para 6,3%), também houve uma variação para baixo no Piauí (de 6,3% para 6,1%).

Ainda assim, em 2017-2018, com 310 mil domicílios em insegurança alimentar grave, a Bahia era o segundo estado com mais lares ameaçados pela fome. Ficava atrás apenas de São Paulo, que tinha 381 mil domicílios em insegurança alimentar grave (2,4% do total de residências paulistas).

Somando os domicílios com insegurança moderada e grave, ou seja, aqueles em que efetivamente faltavam alimentos, chegava-se a quase 1 em cada 5 residências baianas em 2017-2018: 18,8% ou 922 mil domicílios, onde moravam 2,973 milhões de pessoas (20,1% da população da Bahia).

Tags: BahiaIBGESão Paulo
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