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Capa Negócios

Investimentos trazem boas perspectivas para o setor mineral da Bahia

REDAÇÃO por REDAÇÃO
10/11/2022
em Negócios, Negócios Locais
Tempo de Leitura: 4 minutos
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Investimentos trazem boas perspectivas para o setor mineral da Bahia

Paulo Misk: “A mineração está, em sua maioria, em áreas carentes do estado” (Foto: Largo/Divulgação)

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Com US$ 5,94 bilhões de investimentos previstos para os próximos cinco anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o setor de mineração da Bahia tem boas perspectivas. Somente em 2022, enquanto o setor apresentou queda no Brasil, aqui no estado o faturamento foi de R$ 7,74 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, o que representa um aumento de 14,2% em relação a 2021.

“Mesmo em um cenário em que as condições externas, como o preço das commodities, interferiram no desempenho do setor, a Bahia continuou crescendo. Em um ritmo menor, mas seguiu crescendo. Isso mostra o potencial da mineração aqui no estado”, destaca o presidente do Sindicato das Indústrias Extrativas de Minerais Metálicos, Metais Nobres e Preciosos, Pedras Preciosas e Semipreciosas e Magnesita no Estado da Bahia (Sindimiba) e CEO da Largo, Paulo Misk.

Na Bahia, a atividade está presente em todas as regiões e tem como diferencial a diversidade, ao contrário do que acontece em outros estados, onde a produção é mais concentrada no minério de ferro. “Estamos falando de cromita, cromo, níquel, ouro, diamante, vanádio, magnésio, talco, granito, mármores, além de toda a parte de apoio à Construção Civil, como brita e areia, por exemplo”, destaca Misk.

Todo esse potencial deve ser mais bem aproveitado com o avanço de projetos que estão em fase de desenvolvimento e que devem crescer nos próximos anos tanto em investimentos quanto em produção. Para isso, um fator crucial é o avanço de projetos de logística e infraestrutura. Um deles está à cargo da Bamin, responsável pela construção de um corredor logístico que engloba o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e o Porto Sul, em Ilhéus.

Porto Sul

A previsão é que tanto o trecho 1 da Fiol  quanto o Porto Sul estejam prontos em 2026. A ferrovia, que vai ligar os municípios de Caetité a Ilhéus, com 537 km de extensão, terá capacidade de movimentar até 60 milhões de toneladas por ano. Deste total, 40% serão utilizados pela Bamin, que tem como meta produzir 26 milhões de toneladas de minério de ferro em 2026. Os outros 60% serão disponibilizados para outras mineradoras e para o agronegócio.

Já o Porto Sul terá capacidade anual de até 42 milhões de toneladas. Para exportar sua produção de minério de ferro, a Bamin vai utilizar 60% desta capacidade, enquanto os outros 40% serão disponibilizados para cargas de outras mineradoras e também para o agronegócio.

“Estamos construindo para a mineração e para o agronegócio as soluções logísticas mais adequadas. A Fiol  e o Porto Sul, em Ilhéus, formam um importante corredor logístico de integração e de exportação, mas acima de tudo, um corredor de oportunidades para alavancar os municípios da Bahia e os projetos de mineração”, pontua o CEO da Bamin, Eduardo Ledsham.

Economia circular

Entre os investimentos previstos para a Bahia, está a construção de uma fábrica da Largo para produção de pigmento de titânio, material bastante utilizado nas indústrias química e de construção. De acordo com Paulo Misk, os investimentos são da ordem de R$ 2 bilhões em 10 anos.

A previsão é de que a nova unidade, que está sendo construída no Polo de Camaçari, esteja pronta em meados de 2023. A fábrica vai recuperar o titânio presente no rejeito da produção de vanádio, em Maracás, viabilizando o novo produto, que segundo o CEO da empresa, tende a atender a dois terços da produção de pigmento de titânio consumida no Brasil.

Ainda seguindo o conceito da economia circular, o rejeito do processo de fabricação do pigmento de titânio também será reaproveitado para produção de sulfato de amônia. “Vamos recuperar cerca de 50% do efluente ácido da planta e a outra parte vamos produzir sulfato de amônia, que é um fertilizante. Então do rejeito da produção de vanádio vamos produzir um produto novo, que é o pigmento de titânio, agregando valor para a Bahia. Do efluente dessa nova indústria vamos produzir o fertilizante para continuar gerando benefício. A partir de uma atividade de mineração vamos ter o aproveitamento de dois metais”, explica Misk.

Sustentabilidade

Outra ação com foco na economia circular e sustentabilidade vem da Appian/Atlantic Nickel, que investiu na implantação de um Centro de Triagem de Resíduos (CTR) no município de Itagibá, no sul do estado, com capacidade de triagem e destinação de 3.000 toneladas por ano. Atualmente a mineradora reaproveita 90% dos resíduos produzidos em suas operações. Os materiais recicláveis são doados às associações de catadores. Outra parte, proveniente de processos de manutenção com presença de óleos e graxas, é encaminhada para indústrias de cimento, que os transformam em combustível para seus fornos.

Ações, com foco no desenvolvimento das regiões onde a atividade de mineração é realizada, estão na agenda das empresas situadas aqui no estado. “A mineração está, em sua maioria, em áreas carentes na região do semiárido, da caatinga, onde outras atividades econômicas têm muita dificuldade para se desenvolver. Então a mineração se apresenta para desenvolver tanto a economia local quanto a área social nessas localidades”, pontua Paulo Misk.

Na região sul do estado, por exemplo, a Appian/Atlantic Nickel firmou parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL Bahia) para qualificar fornecedores da região sul do estado, aprimorando suas competências e ampliando a competitividade. O Programa Alcançar certificou 47 empresas fornecedoras de produtos e serviços industriais, localizadas nos municípios de Itagibá, Ipiaú, Jequié, Ubatã e Barra do Rocha.

As empresas participantes foram qualificadas em áreas como gestão financeira, comercial, estratégica, gestão de pessoas e saúde segurança. “Além de promover o aumento da competitividade das empresas locais, essa iniciativa contribui diretamente para o desenvolvimento econômico e social da região onde a Atlantic Nickel está localizada”, destaca a gerente de Negócios do IEL, Fernanda Moreira.

Tags: Atlantic NickelBahiaBamindestaqueFiolIbramIELInstituto Brasileiro de MineraçãoIpiaúItagibáJequiéLargomineraçãominério de ferroPaulo MiskPorto Sul
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