Criada há menos de um ano, a Livá, administradora hoteleira, chega à Bahia em um dos cartões postais mais desejados pelos turistas: a Penísula de Maraú, que fica no litoral sul do estado, onde a operadora faz a gestão do Vivant Eco Beach Resort, um empreendimento, em Barra Grande, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$168 milhões e investimentos totais de R$80 milhões.
Segundo o diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Livá, João Cazeiro, a Bahia é um estado muito rico no que se refere ao turismo – tanto de negócios como de lazer – por sua importância histórica e cultural. “Tem também uma infinidade de recursos naturais que incluem belas praias e roteiros dos mais diversos perfis. Nós temos acompanhado bem de perto a evolução do destino ao longo dos últimos anos e comemoramos, inclusive, o fato de que indicadores de desempenho indicam, além do crescimento em postos de trabalho no setor, aumento de fluxo em diversas áreas, incluindo aeroportos, rodoviárias, ferryboat e hotéis”, observa do diretor.
Cazeiro explica que a Livá atua em solução de administração de hotéis de lazer e multipropriedade, desde o início do projeto, passando pela fase concepção do produto, de obra, implantação e até a operação hoteleira e condominial. “Estamos prontos para atuar ao lado do nosso cliente. Temos um grande diferencial que é todo o conceito de hospitalidade hoteleira que, nem sempre é core business do investidor. Mas adotamos esse conceito para garantir, de um lado, a melhor e mais eficiente gestão, com foco em retorno do investimento ao investidor e, de outro, a melhor e mais completa experiência ao hóspede – neste sentido, inclusive, em nosso portfólio de produtos são oferecidos em uma central de relacionamento com o cliente final (viajante), clube benefícios e calendário completo do empreendimento”, destaca.
Embora a estréia na Bahia tenha sido na Penísula de Maraú, a administradora já está de olho em outras regiões turísticas do estado, assim como em expandir para todos os quatro cantos do país com o conceito de multipropriedade, especialmente, que é ainda recém explorado no Brasil.
Perspectivas e pós-pandemia
Cazeiro ressalta, ainda, que a indústria do turismo no país foi um dos segmentos econômicos mais impactados pela pandemia da Covid-19, mas que agora está a todo vapro, recuperando as perdas dos anos anteriores. “Nós temos acompanhado com cuidado. Embora com mais flexibilidade em todos os setores, ainda não podemos falar em pós-pandemia. Com isso, quero dizer que, embora atuantes com o pé no chão, estamos muito otimistas para 2023. E este otimismo se dá por dois fatores principais: expectativa de crescimento da indústria e a indústria da propriedade compartilhada, que é a nossa especialidade e crescem de forma muito sólida no Brasil”.
O executivo diz, ainda, que em 2023 o turismo deve crescer mais de 50%, segundo dados divulgados recentemente pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) e que foram feitos a partir de um estudo no terceiro trimestre de 2022, momento no qual a maior parte das empresas entrevistadas afirmou ter elevado em 100% ou mais o faturamento, em relação ao mesmo período do ano passado.
Livá
A empresa surgiu a menos de um ano a partir de uma joint venture entre a Atrio Hotel Management – terceira maior operadora hoteleira do Brasil, com mais de 30 anos e 70 empreendimentos em operação – e a Alpar Participações, controladora e maior acionista do grupo Natos, primeira administradora e gestora profissionalizada de multipropriedade do país.
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