Os smartphones já são parte do estilo de vida dos brasileiros, tanto que, atualmente, o País possui mais aparelhos do que habitantes. São 201 milhões de pessoas contra 273 milhões de celulares. Contudo, a revisão dos benefícios fiscais sobre aparelhos tecnológicos, que faziam parte do Programa de Inclusão Digital, deixou os smartphones mais caros e criou um ambiente favorável para a consolidação do mercado de usados.
A venda de usados possibilita trocar de celular com uma economia de até 60%. Antes, restrita à informalidade, a prática ganha força com empresas que se especializaram no recondicionamento de aparelhos usados, como é o caso da Recomércio. Com sede em São Paulo, a startup hoje realiza a compra e venda de smartphones antigos em todo o Brasil e acredita que o mercado de celulares de segunda mão poderá atingir o mesmo patamar do mercado de carros usados.
Atualmente, a Recomércio conta com dois sites: Refone e Redial. O Refone, que vende aparelhos até 60% mais baratos do que no mercado convencional com garantia de 3 meses, além de parcelamento em até 10 vezes. E o Redial, voltado à compra de smartphones usados, alternativa encontrada por muitos para conseguir dinheiro extra: http://www.redial.net.br/
Os números mundiais reforçam a ideia. Segundo a consultoria norte-americana Gartner, até 2017 o setor de usados atingirá a receita de US$ 14 bilhões, derivados dos 120 milhões de aparelhos vendidos. O momento econômico do País incita a reestruturação dos hábitos de consumo. O consumidor está, mais do que nunca, aberto a experimentar novos produtos e modelos de compra desde que estes representem mais economia no orçamento.