terça-feira, 28-11-2023
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Economia em rodar com GNV chega a 64%, mostra estudo

A competitividade do gás natural veicular (GNV) continua em alta no ano de 2016. É o que aponta novo levantamento da Associação Brasileira das Empresas Distribuidora de Gás Canalizado (Abegás), a partir de dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no mês de fevereiro.

O Rio de Janeiro registrou o maior grau de economia frente ao etanol, chegando a 64%, índice mais alto já registrado pelo boletim desde outubro de 2015. Para o consumidor, o custo por quilômetro com o GNV no Rio sai, em média, por apenas R$ 0,16, chegando a R$ 0,36 com gasolina e R$ 0,45 com etanol. Para um motorista que roda, em média, 2.500 km/mês, a economia pode chegar a R$ 700 no abastecimento.

Em comparação ao etanol no desempenho por quilômetro rodado, a economia do GNV ficou acima dos 50% em 16 unidades da federação: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

A análise aponta ainda que mesmo em outros estados o valor que o consumidor economiza ainda é bastante expressivo. A menor vantagem apresentada pelo GNV frente aos demais combustíveis é de 40%, no Amazonas.

“O estudo da Abegás mostra mais uma vez que a economia proporcionada pelo Gás Natural Veicular (GNV) é igual ou superior a 50% em comparação com o etanol em 16 estados brasileiros e, frente à gasolina, em seis estados. O Brasil precisa incentivar mais o GNV. Além de mais econômico, o energético é um forte indutor de políticas ambientais, reduzindo o volume de emissões de CO2 nas cidades”, destaca o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.

O estudo utiliza como veículo de referência o Fiat Siena, que já traz em seu manual uma estimativa de consumo médio com os três combustíveis. Com ele é possível percorrer 13,2 km com um metro cúbico de GNV, 10,7 km com gasolina e 7,5 com etanol. A base para o cálculo de economia mensal também se baseia em veículos que rodam cerca de 2.500 km por mês.

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