A Neoenergia divulgou, nesta terça-feira, os resultados financeiros e operacionais do segundo trimestre e do acumulado de 2024. O lucro registrado no segundo trimestre foi de R$815 milhões, com alta de 12% em relação ao mesmo período de 2023; e de R$1,9 bilhão no primeiro semestre do ano, em linha com igual período do ano passado. O EBITDA alcançou cerca de R$3 bilhões no segundo trimestre, e aproximadamente R$6,5 bilhões no primeiro semestre, com variação positiva em relação aos mesmos períodos do ano passado, de 12% e de 3%, respectivamente.
A Neoenergia executou um Capex de R$4,2 bilhões no primeiro semestre, e de R$2,3 bilhões no segundo trimestre. Do total de investimentos verificados no acumulado do ano, R$2,4 bilhões foram destinados à melhoria contínua do fornecimento de energia aos 16,5 milhões de clientes das cinco concessionárias: Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Pernambuco (PE).
Transmissão
No segundo trimestre, a Neoenergia realizou entrega dos lotes de transmissão de Itabapoana (leilão dezembro/2018) e Paraíso (leilão junho/2022), com liberação de 100% da receita anual permitida (RAP). O período também foi marcado pela entrega parcial do lote Morro do Chapéu (leilão dezembro/2020) com liberação de 47% da RAP, e do lote Estreito (leilão dezembro/2021) com liberação de 33% da RAP. O negócio de transmissão teve lucro de R$ 140 milhões no segundo trimestre, e de R$ 269 milhões no primeiro semestre do ano.
“Os resultados estão em linha com nossa estratégia de negócios, reforçando nossa disciplina financeira, com responsabilidade de investimentos e controle das despesas operacionais. Seguimos ancorados em um modelo estruturado para garantir o crescimento sustentável das cinco distribuidoras e o avanço dos projetos de transmissão, com foco na qualidade dos serviços e no atendimento aos nossos clientes”. afirmou Eduardo Capelastegui, CEO da Neoenergia.
Balanço Energético
O volume total de energia injetada, incluindo geração distribuída, foi de 21.389 gigawatts-hora (GWh) no segundo trimestre, e de 43.553 gigawatts-hora (GWh) no primeiro semestre, com alta em relação aos mesmos períodos do ano passado, de 8,2% e de 8,4%, respectivamente. O índice foi influenciado por temperaturas elevadas e crescimento da base de clientes.
Clientes
Em comparação ao segundo trimestre do ano passado, houve aumento de 304 mil consumidores, em torno de 1,9%, nas cinco concessionárias, totalizando 16,5 milhões de clientes ativos.
Em relação à qualidade do fornecimento de energia, as cinco distribuidoras estão abaixo do limite regulatório tanto para o DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor) quanto para o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor).
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