BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Colunistas
  • Notas de Bolso
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
BA de Valor
PUBLICIDADE
Capa Economia Economia Brasileira

Países devem reduzir tarifas e buscar acordos comerciais, diz Ipea

REDAÇÃO por REDAÇÃO
21/07/2019
em Economia Brasileira
Tempo de Leitura: 4 minutos
A A
0

O estudo do Ipea assinala que os acordos comerciais (bilaterais ou multilaterais) e as decisões isoladas dos países em reduzir tarifas de importação “não são políticas alternativas (Foto: Ivan Bueno/APPA)

Share on FacebookShare on Twitter

A abertura comercial é favorável ao crescimento econômico, inclusive de países emergentes como o Brasil com renda per capita média no conjunto das nações. A avaliação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, que está publicando sobre mais de 700 acordos comerciais feitos entre diversos países entre 1995 e 2015.

“Em estágios inicias de desenvolvimento, o protecionismo pode fazer sentido como fez no Brasil do passado, para dar início a esse processo de crescimento. Mas quando chega ao nível de renda média que o Brasil tem, a abertura comercial se torna uma necessidade, porque é preciso gerar competição, ganhos de eficiência e redução de custo”, disse à Agência Brasil Fernando José Ribeiro, um dos autores do estudo “Liberalização das Importações: unilateral ou por meio de acordos comerciais?”

Ribeiro, que é economista e atua como coordenador de Estudos em Relações Econômicas Internacionais do Ipea, é contra a ideia de manter reservas de mercado para produtos industriais. Ele aposta na abertura econômica para voltar a crescer a importância da indústria no Produto Interno Bruto (PIB).” Não faz sentido proteger um setor que é ineficiente e caro, quando há possibilidade de importar. A abertura é imperativa para ganho de produtividade e eficiência na indústria”.

Segundo ele, a experiência de abertura comercial em diversos países e a literatura especializada, revista para a elaboração do estudo, indicam que “Se não abrirmos o mercado, teremos uma indústria que é ineficiente e vamos pagar caro pelos produtos. Vamos acabar por sustentar setores que não produzem o resultado esperado”, pondera.

Conforme o especialista, a participação da indústria no PIB brasileiro, “mesmo com toda a proteção que ela tem”, é 11,3% atualmente. Em 1993, essa proporção era 29%. Nos anos 1980, estava acima dos 30%. “É um setor que não conseguiu crescer. A nossa produção industrial está parada. O nível atual é semelhante a 2004”, explica.

Acordo Mercosul e União Europeia

O economista é entusiasta do acordo de associação entre o Mercosul e a União Europeia (UE), cuja a conclusão de negociação foi anunciada há menos de um mês (28 de junho). “O Acordo Mercosul e União Europeia vai no sentido do que a gente fala. Apoiamos a iniciativa. É extremamente importante”, disse.

O Ministério da Economia estima que por causa do acordo entre os dois blocos o PIB brasileiro terá incremento de, no mínimo, US$ 87,5 bilhões em 15 anos, podendo chegar a US$ 125 bilhões. O governo também espera que o país receba US$ 113 bilhões de investimentos. Só o saldo das exportações crescerá US$ 100 bilhões até 2035.

Segundo nota do Itamaraty, “produtos agrícolas de grande interesse do Brasil terão suas tarifas eliminadas, como suco de laranja, frutas e café solúvel. Os exportadores brasileiros obterão ampliação do acesso, por meio de quotas, para carnes, açúcar e etanol, entre outros. As empresas brasileiras serão beneficiadas com a eliminação de tarifas na exportação de 100% dos produtos industriais. Serão, desta forma, equalizadas as condições de concorrência com outros parceiros que já possuem acordos de livre comércio com a UE”.

Fernando José Ribeiro destaca que os contextos político e internacional favoreceram a assinatura o acordo entre os quatro países do cone sul americano e os 28 países da União Europeia. “A conjuntura política, a combinação de dois governos liberais no Brasil e na Argentina, o interesse da União Europeia em mostrar apoio ao comércio mais aberto em contraposição à posição mais protecionista dos Estados Unidos (em guerra comercial com a China) favoreceram que as partes aceitassem rever resistências históricas”.

Os termos do acordo estão disponíveis no site do Ministério das Relações Exteriores. Há também um resumo informativo preparado pelos diplomatas brasileiros.

Decisões unilaterais

O estudo do Ipea assinala que os acordos comerciais (bilaterais ou multilaterais) e as decisões isoladas dos países em reduzir tarifas de importação “não são políticas alternativas. Não é uma coisa ou outra. Em geral, essas iniciativas têm objetivos diferentes. São complementares. O melhor é fazer as duas coisas”.

Segundo o documento, a abertura unilateral serve para aumentar o nível de concorrência dentro do país, pelo maior acesso de bens, “o que gera redução de preço de produtos e serviços”. Também favorecem os ganhos de eficiência e redução de custos, a possibilidade de importar máquinas e equipamentos e insumos industriais.

Os acordos comerciais facilitam os fluxos econômicos e vão além da redução de tarifas. Os acertos do comércio internacional também tratam de revisão geral de regras, compras governamentais, respeito a propriedades intelectuais e proteção ao meio ambiente, por exemplo.

Desaceleração

Em outro estudo, o Ipea identificada há desaceleração global da atividade econômica “vem se mostrando mais intensa na Área do Euro (AE) e, nos últimos meses, na China”.

Conforme sumariza o documento, “além da perspectiva incerta em relação ao Brexit e das tensões geopolíticas envolvendo sanções ao Irã, houve no período um agravamento do conflito comercial entre Estados Unidos e China. As tensões comerciais parecem estar impactando a atividade econômica global tanto direta quanto indiretamente. O comércio internacional nos quatro primeiros meses de 2019 cresceu apenas 0,4%, em volume, em relação a igual período de 2018, o que representa forte desaceleração em relação ao crescimento de 4,1% de meados do ano passado”.

O estudo observa que países emergentes como o Brasil podem se beneficiar da desaceleração por causa da redução das taxas de juros no mercado financeiro internacional. O momento econômico pode reduzir porém a demanda e os ganhos com as exportações. Conforme dado citado, os preços de commodities em maio passado estavam cerca de 10% abaixo dos valores observados no mesmo mês no ano passado. (Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil)

Tags: ChinaIpeaMercosulUnião Europeia
Artigo Anterior

Estudo revela que 80% de diabéticos podem ter doenças cardiovasculares

Próximo Artigo

Simm dispõe de 84 vagas de emprego para esta segunda-feira

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Quatro milhões de pessoas terão de fazer prova de vida no INSS
Economia

Quatro milhões de pessoas terão de fazer prova de vida no INSS

Linha de Montagem de peças de artesanato.
Economia

Investimento social de empresas e instituições cresceu 19,4% em 2024

Félix Mendonça Jr.
Atualidade

Félix Mendonça apresenta emenda para ampliar despacho gratuito de bagagem em voos domésticos

Próximo Artigo

Simm dispõe de 84 vagas de emprego para esta segunda-feira

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

  • EM ALTA
  • COMENTÁRIOS
  • ÚLTIMAS
Centro de distribuição mercado livre

Mercado Livre amplia presença na Bahia com novo Centro de Distribuição em Simões Filho

Loja do Grupo Mateus

Grupo Mateus inaugura primeira loja em Salvador no Salvador Norte Shopping

Flávio Marinho

Lighthouse, casa de investimentos com foco no Norte e Nordeste, anuncia novo sócio, Flavio Marinho, ex-Senai Cimatec

Braskem na COP30: indústria como parte da solução

Braskem na COP30: indústria como parte da solução

Composição do VLT

Governo da Bahia avalia levar o VLT de Salvador até Camaçari

Simone Caetano

Circuito Estações dos Vinhos une enogastronomia, inclusão e empreendedorismo na Bahia

Desmonte

Governo do Estado realiza ação educativa da Operação Desmonte em Feira de Santana

Exposibram

EXPOSIBRAM chega a Salvador com as maiores empresas e tendências da mineração mundial

Aeronava vista de baixo

Novos voos para Salvador e Ilhéus ampliam malha aérea nacional da Bahia

Quatro milhões de pessoas terão de fazer prova de vida no INSS

Quatro milhões de pessoas terão de fazer prova de vida no INSS

Suzano abre inscrições para Programa de Estágio Superior 2026

Suzano abre inscrições para Programa de Estágio Superior 2026

Reunião da APOINME

Às vésperas da COP 30, povos indígenas denunciam avanço da indústria do petróleo e gás sobre seus territórios

Desmonte

Governo do Estado realiza ação educativa da Operação Desmonte em Feira de Santana

Exposibram

EXPOSIBRAM chega a Salvador com as maiores empresas e tendências da mineração mundial

Aeronava vista de baixo

Novos voos para Salvador e Ilhéus ampliam malha aérea nacional da Bahia

Quatro milhões de pessoas terão de fazer prova de vida no INSS

Quatro milhões de pessoas terão de fazer prova de vida no INSS

Suzano abre inscrições para Programa de Estágio Superior 2026

Suzano abre inscrições para Programa de Estágio Superior 2026

Reunião da APOINME

Às vésperas da COP 30, povos indígenas denunciam avanço da indústria do petróleo e gás sobre seus territórios

PUBLICIDADE

COLUNISTAS

Jorge Valente

Terapias injetáveis são seguras quando bem indicadas, afirma especialista

Miguel Gomes

Tecnologia impulsiona o despertar de lideranças em saúde no século 21

Miguel Gomes, CEO do Grupo Vivhas

Transformação digital na saúde: eficiência e experiência elevadas pela tecnologia

Miguel Gomes

Tecnologia, sustentabilidade e humanização: o que está no centro da saúde digital?

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

NOTAS DE BOLSO

Bandeira da FGV

FGV anuncia cursos gratuitos e online nas áreas de tecnologia, dados e inteligência artificial

Preparação de remessa da Shopee

Shopee amplia logística e reduz prazo médio de entrega em dois dias no Brasil

Refém da pobreza

BA de Valor

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.

Institucional

  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

Siga-Nos

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
  • Colunistas
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Contato
  • Anuncie
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.